quinta-feira, 4 de junho de 2015

Previsão é de uma quadra chuvosa menos intensa no Litoral e no Agreste do RN

Os próximos quatro dias em Natal e no litoral Sul devem ser de pequenas pancadas de chuvas durante a madrugada e início da manhã, marcando a abertura da estação chuvosa na região de forma moderada. A previsão é do chefe do setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot. De acordo com ele, as precipitações são oriundas de um contraste térmico entre massas, que aumentam a umidade do ar. O prognóstico é de que o mês de junho não repita os índices pluviométricos do ano passado que, nesta época, resultaram na enxurrada em Areia Preta/Mãe Luíza, na zona Leste da capital, e inundações em diversos bairros das zonas Sul e Oeste.

Segundo o meteorologista, assim como no semiárido, os índices pluviométricos no Agreste Potiguar e no litoral serão menores. “Estamos prevendo uma condição próxima ao abaixo do normal. Esperamos precipitações de 250mm a 300 mm no Agreste, nos próximos dois meses, e chuvas de 500mm a 600 mm no litoral. É inferior ao ano passado, muito em função alta pressão do Atlântico Sul estar mais fraca”, explicou. Apesar disso, ele ressalta que a estação chuvosa na capital é sempre um período que exige cuidados. 


“Os engenheiros e arquitetos responsáveis pelas obras de Natal sabem do risco que é entre junho e julho, porque chove mais na cidade. Então, a recomendação é que procure-se evitar, mas, eles tem esse conhecimento e estão acostumados. É arriscado, porque mesmo uma chuvinha pela manhã pode inutilizar um dia inteiro de trabalho, gerando prejuízo”, afirmou Bristot. 

Semiárido O chefe da meteorologia da Emparn falou também sobre a situação do semiárido potiguar, que registrou o fim do período chuvoso, tradicionalmente marcado entre os meses de fevereiro e maio. De acordo com Gilmar Bristot, neste ano foi registrada uma das piores secas do Nordeste, com consequências moderadas muito em função dos programas sociais.

“Em números, tivemos uma média 60% inferior ao padrão. Era para ter chovido em torno de 600mm a 700mm, mas, choveu cerca de 350mm a 400mm. Além disso, é bom frisar também que, nestes quatro meses, de fevereiro para cá, tivemos apenas um mês de chuvas regulares, que foi março, mas, sem favorecer o enchimento dos açudes e a agricultura, principalmente, do milho”, declarou Gilmar Bristot.  

Chuvas21 cidades registraram chuvas entre as 7h de segunda-feira (02/06) as 7h de ontem (03/06). 

Veja as maiores precipitações:
- Riacho Da Cruz (30 mm)
- Pau Dos Ferros (24 mm)
- Rafael Fernandes (23,7 mm)
- Francisco Dantas (22,2 mm)
- Frutuoso Gomes (20 mm)
- Martins (20 mm)
- Dr. Severiano (16,7 mm)
- Vicosa (16,3 mm)
- Encanto (15mm)
- Serrinha Dos Pintos (10 mm)


Fonte: Tribuna do Norte

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