terça-feira, 6 de maio de 2014

Pedra despenca do alto de serra, rola por 200 m e assusta cidade que fica ao redor, no Sertão da PB

Pedra despencou e deixou rastro na serra
Os moradores da cidade de Brejo do Cruz, no Sertão da Paraíba, a 420 quilômetros de João Pessoa, tomaram um susto com o estrondo feito por um pedaço de pedra que despencou do alto da serra na noite dessa segunda-feira (5).
De acordo com o técnico em gestão ambiental Alvares Kamark, a pedra despencou de uma altura de cerca de 200 metros e fez muito barulho ao rolar até uma mata. "Pelas arranhaduras deixadas na pedra principal da serra, não deve ter sido somente uma pedra que despencou. Pelo rastro deixado, dá para entender que outras pequenas pedras acompanharam, formando um desmoronamento considerável", contou.
A cidade de Brejo do Cruz fica bem abaixo da serra e como contam os moradores do município, vários desmoronamentos já aconteceram, mas nenhum que chegasse perto das residências e com a mesma intensidade do que foi registrado nessa segunda-feira.
Alvares Karmak relembrou que há dois anos um desmoronamento parecido ocorreu, mas na parte de trás da serra, onde é menos habitado. Ele acredita que esses fenômenos acontecem por causas naturais como a erosão provocada pela água da chuva e dos ventos. Porém, não deixou de destacar que o perigo acontece quando as pessoas começam a construir desordenadamente em locais que podem representar perigo.
"Como cada vez mais está se construindo em áreas próximas a mata que circula a serra, o perigo de um desses desmoronamentos atingir residências vem aumentando", analisou. Na opinião dele, as pedras não chegaram até as residências justamente por conta dessa vegetação que ainda existe bem no pé da serra que as impediu de rolar mais adiante. 
Fonte: Portal Correio

Governo do RN convoca 55 novos professores efetivos e contrata 600 temporários

A edição do Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (7) traz a convocação de 55 aprovados no último concurso para professor efetivo e especialista em educação realizado pelo Governo do Estado, nas disciplinas de Língua Espanhola, Química, Física, Matemática e Artes. Os convocados vão atuar nos municípios de Natal, Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros e a apresentação deles se dá em caráter imediato. Os novos servidores passam a integrar o quadro fixo da Secretaria de Educação tão logo apresentem a documentação exigida e sejam realizados os trâmites necessários.
Além da convocação dos professores efetivos, o DOE também tem como publicação o chamamento para 626 aprovados no Processo Seletivo Simplificado para a contratação de docentes temporários para quinze das Diretorias Regionais de Ensino do RN, com sede nos municípios de João Câmara, Pau dos Ferros, Umarizal, Apodi, Mossoró, Assu, Caicó, Currais Novos, Angicos, Santa Cruz, Macau, Ceará-Mirim, São Paulo do Potengi, Nova Cruz, Parnamirim e Natal.
A contratação de professores temporários foi autorizada pela Assembleia Legislativa do Estado desde junho do ano passado e acontece para a substituição de docentes efetivos que estão cumprindo licença médica, licença maternidade, por tempo de serviço, e licença para qualificação profissional.
Com informações do Blog do BG

Mudanças no Atlântico Animam Meteorologistas da Emparn

Gilmar lembra que chuvas de maio não vão modificar nível dos reservatórios de água no interior
Maio é o mês do “agora ou nunca” no interior do estado – principalmente para as regiões central e oeste. As previsões mais recentes da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), apresentadas ontem em reunião do Comitê de Combate à Seca, apontam que este mês é decisivo quanto à chegada de precipitações “normais”. A expectativa ainda é positiva, apesar de, segundo o último levantamento pluviométrico da Emparn apontar que pelo menos 95 municípios do Estado ainda estão em situação “muito seco” e outros 36 “seco”.
Apesar de ter chovido mais de 400 milímetros em pelo menos 50 municípios do Estado, a situação ainda é preocupante, principalmente quanto ao abastecimento de água para o consumo humano. “Se não tivermos boas chuvas até meados de maio, não teremos em junho e julho. O que pode acontecer acontecerá agora”, prevê o meteorologista-chefe da Emparn, Gilmar Bistrot. “Todos sabemos que o primeiro semestre é da produção, e a água já está garantida. Vemos o pasto verdinho. Mas o segundo semestre é para o consumo, principalmente para os grandes reservatórios”, acrescentou.

Entretanto, de acordo com Bistrot, a possibilidade é que as chuvas realmente cheguem a partir da segunda metade de maio –  principalmente no Alto Oeste potiguar – ocasionado “janela de chuvas” que chegou ao RN no final de abril. O fenômeno, é ocasionado por uma oscilação 30-60 dias – uma propagação de uma onda atmosférica ao longo do globo terrestre e em torno do Equador, formando nuvens que chegam até o nordeste brasileiro. “Tivemos uma janela que recuperou abril já no fim, principalmente na região de Mossoró e no Seridó”, comentou Bistrot.

De acordo com ele, durante o final de abril e início de maio também houve uma pequena variação de temperatura dos oceanos Atlântico Norte – que esfriou – e Atlântico Sul, que esquentou. “Essa pequena variação de 1,8 ºC dá a ideia de um inverno dentro da normalidade. Quanto mais aquecido o Atlântico Norte, menor a possibilidade de chuva para o Nordeste”, comentou. Isso porque o esfriamento possibilita a manutenção da Zona de Convergência Intertropical,  principal sistema meteorológico que resulta em precipitações na região. 

De acordo com o último boletim da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), 12 cidades do interior, localizadas no Alto Oeste e no Seridó, ainda estavam em situação de colapso no abastecimento de água. As mais críticas são Pau dos Ferros e Caicó, que ainda não estão sendo abastecidas por carros pipa. 

“A situação é preocupante. Tudo é previsão. Se chove, desmancha tudo e garantimos o abastecimento. Se não, só em julho teremos uma posição sobre como será o abastecimento no segundo semestre”, comentou Ricardo Varela, gerente técnico da companhia.

Gilmar Bistrot ainda acrescenta que, mesmo com as chuvas previstas para maio, não vai ser possível preencher os maiores reservatórios do estado, como a Armando Ribeiro Gonçalves.  “Estamos no limite de um colapso, é preciso ter alternativas. A chuva normal não garante o abastecimento de todos os reservatórios; somente dos menores é possível ter certeza”, concluiu o meteorologista.

Fonte: Tribuna do Norte

Chuvas no primeiro trimestre de 2023