domingo, 7 de agosto de 2011

FOTOS: SERRA DA TAPUIA AGOSTO 2011

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RUA PRINCIPAL DA SERRA DA TAPUIA

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Turismo de Natal aposta na copa

O Rio Grande do Norte, que já foi o segundo destino turístico mais procurado em 2006 no Nordeste e caiu para a quarta posição em 2010, vê na Copa de 2014 a chance de dobrar o fluxo de turistas internacionais - em queda desde 2007. A sensação de que há menos estrangeiros no RN é amparada pelos números. Entre 2006 e 2010, o turismo internacional recuou 60,4% no Estado. Durante o mundial, o número de turistas estrangeiros subirá para 84.979, de acordo com estudo encomendado pelo Ministério do Turismo à Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O fluxo previsto é o terceiro menor entre as 12 cidades-sede do Mundial, mas representará um incremento de 82,4% no fluxo de estrangeiros na capital potiguar. Em 2006, período que antecedeu a crise econômica mundial, 117,6 mil estrangeiros entraram no Brasil através do RN. Em 2010, esse número caiu para 46,5 mil. A queda, que teve como principal razão a crise econômica, foi menor nos estados vizinhos. Em Pernambuco e Ceará, concorrentes diretos do Rio Grande do Norte, a redução não ultrapassou 16%.

Alex Régis
Estratégia para atrair turistas vai além de cartões postais como as belezas de Pipa, no Litoral SulEstratégia para atrair turistas vai além de cartões postais como as belezas de Pipa, no Litoral Sul
Apesar do recuo, o Rio Grande do Norte ainda é o estado brasileiro onde o turismo tem maior participação na economia formal. De acordo com estudo realizado pelo Ipea, a participação  é de 4,4% - a maior do Brasil. O índice coloca o RN na frente de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, maiores portas de entrada de turistas estrangeiros. 

Para o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Roberto Zamboni, o índice mostra que a economia do Rio Grande do Norte não é tão diversificada quanto a dos outros estados. Em estados com uma 'economia mais complexa', o índice varia entre 2% e 3%. No Ceará, por exemplo, a participação é de 2,3%. "Isso porque o estado tem tradição no turismo, mas desenvolve um esforço muito grande na área industrial, diversificando a economia", completa.

Para Zamboni, a queda do número de turistas estrangeiros não abala a economia potiguar. A explicação é simples. "O Turismo não é só o internacional". Na avaliação do técnico, "o fato do fluxo de estrangeiros ter caído não significa que esta indústria esteja em decadência". A liderança do RN, segundo o pesquisador, não significa que o estado é 'refém' do turismo nem vulnerável a suas oscilações. Mostra apenas que Indústria e Agricultura ainda têm muito para crescer no estado.

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