sábado, 10 de agosto de 2013

TRANSPORTE: Rodovias feitas com recursos do PAC atrasam no RN e no Brasil

Construir estradas e administrar a verba federal empenhada para projetos de rodovias tem sido o maior “calo” dos administradores estaduais de todo o Brasil. Cada vez mais amplo e com mais recursos disponíveis para liberação, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi recebido com festa pelos governadores que não conseguiram otimizar a aplicação dos recursos.
Trocando em miúdos, os governadores se perderam em mares – ou melhor, estradas – de dinheiro. Os números do Ministério do Planejamento mostram que as principais obras de rodovias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registram atraso médio de quatro anos em relação à data inicialmente prevista de conclusão.
A média de atraso das obras é de quatro anos, que parece tecnicamente “fora do comum” é “normal” para o poder público que enxerga o programa muito mais como um programa burocrático do que como uma solução.
Atualmente, as obras de rodovias em todo o Brasil são divididas em nove e segundo o cronograma das obras - de rodovias em todo o país que integram a edição dois do PAC - oito estão em andamento e uma está concluída.
No Rio Grande do Norte a “eterna” duplicação da rodovia BR-101 ainda não está completamente pronta. A obra estava incluída no PAC 1 com previsão de entrega em 2009. Com a criação do PAC 2, a obra ganhou mais tempo para prazo final, que estava determinado para 2011 e mais recentemente, o Governo federal esticou ainda mais o prazo para 2014, o que resulta em um atraso de 60 meses. 
Mesmo com 60 meses de atraso, existem estados do Nordeste com 72 meses e status de “atenção” enquanto o Rio Grande do Norte tem status “adequado”. E como acelerar e crescer requer tempo, nem tudo está perdido: a entrega da obra foi adiada para o próximo ano e corresponde ao trecho que liga Natal até a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba.
Para não dizer que o Programa de Aceleração do Crescimento não deu sorte ao Rio Grande do Norte, a duplicação da BR-101 foi entregue – mesmo incompleta – no ano passado, mas trechos como as marginais entre Natal (RN) e Arez (RN) ficarão para julho de 2014.
Se depender do Ministério do Planejamento, a obra deve receber até o ano que vem o Governo do Estado o montante de R$ 429,8 milhões para obras. Calma leitor, não se lamente, o PAC poderia ter sido bem pior como ocorreu com o Rio Grande do Sul, o irmão de nomenclatura com o Estado potiguar, mas que também teve entrega de obras adiada e amarga um atraso de 72 meses no prazo estabelecido pelo governo.

Fonte: Nominuto

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