domingo, 25 de maio de 2014

Eólicas Precisam de 35 Mil Trabalhadores até 2018 no RN

A estrada que liga os municípios de João Câmara e Parazinho, no interior do Rio Grande do Norte, tem casas simples, de paredes de barro, e um vendaval de empregos e investimentos gerado por usinas eólicas - que produzem energia com a força do vento.
Desde 2009, o setor acelera não só no estado, mas no Brasil, impulsionado por ventos favoráveis, mercado aquecido e a crise econômica internacional, que contribui para a atração de investimentos e conhecimento estrangeiros.
O resultado é a proliferação de turbinas que transformam vento em energia e, ainda, uma corrida por conhecimento em regiões metropolitanas e cidades longínquas - a exemplo de João Câmara e Parazinho, localizadas a 74Km e a 116Km, respectivamente, de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
O estado é um dos principais geradores de energia eólica e o que mais tem usinas em construção no Brasil, a maioria delas em obras nesses dois municípios.
Até o ano 2018, estima-se que a cadeia produtiva estadual vá precisar de 35 mil trabalhadores e que ao menos 20% do contingente necessário por ano seja de mão de obra especializada de níveis técnico e superior. O percentual é calculado pelo diretor do Instituto Senai de Inovação - Energias Renováveis, que está sendo implantado no Rio Grande do Norte, Wilson da Mata.
“Há necessidade de se promover qualificação de profissionais para atender as necessidades das empresas em suas diversas fases, desde a concepção dos projetos e desenvolvimento tecnológico, passando pela fase de instalação, operação e manutenção”, diz ele.
No Brasil, embora não dimensione a carência no setor, a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Melo, reconhece que há déficit de profissionais qualificados, assim como em outras atividades.
Fonte: Tribuna do Norte

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