segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Investimentos do Minha Casa Minha Vida crescem 35 por cento no Rio Grande do Norte

PAC ajudou a elevar a CEF, no RN, para o posto de 10ª colocada no ranking que avalia o número de contratos no setor de habitação
A Caixa Econômica Federal (CEF) no Rio Grande do Norte encerrou o ano passado com um acréscimo superior a 35% no montante do valor financiado através do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), se comparado com o ano anterior. Em 2013, o banco foi responsável por contratos que somaram R$ 1,95 bilhão. A quantia é mais que a metade do somatório de todos os financiamentos gerados a partir do lançamento do programa, em 2009. Desde o início do MCMV,  a CEF financiou R$ 3,7 bilhões para construção de 58.641 moradias no Estado.

Os números do principal braço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, ajudaram catapultar a superintendência da CEF no Rio Grande do Norte para o posto de 10ª colocada no ranking que avalia a quantidade de contratos no setor de habitação.
Segundo Roberto Linhares, superintendente do órgão, as movimentações com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) contribuíram para o crescimento financeiro do banco. “O grande alavancador do crescimento financeiro da superintendência foi o setor de habitação. Entre as 84 superintendências do país, o RN tem o segundo maior volume em movimentações de SBPE. Com relação ao volume de  financiamentos com o FGTS, incluindo o  programa MCMV, estamos na 10ª posição. Os números são expressivos para um Estado pequeno como o nosso”, coloca.

Ainda segundo Linhares, o Minha Casa, Minha Vida está presente em todos os municípios potiguares. As moradias – residências ou apartamentos – são construídas através de contratos assinados entre CEF, construtoras, Municípios ou Estado. “Em 2013, entregamos dez mil unidades para usuários da faixa 1 [com renda familiar de até três salários mínimos]. Queremos superar esse número agora em 2014”, diz.

A meta de crescimento também é norteador no Ministério das Cidades. O governo federal espera contratar, até o fim deste ano, mais 700 mil casas para alcançar a meta de 2,75 milhões de moradias no programa MCMV. Desde 2009, quando a iniciativa foi lançada, 1,4 milhão de casas e apartamentos, do total de 3 milhões contratados, foram entregues a famílias de baixa renda em todo o país. O programa financia imóveis para quem ganha até R$ 5 mil, com subsídios de até 96% do valor do imóvel.

O superintendente da CEF/RN destaca que, além do benefício da moradia, o programa movimenta toda a economia, na medida em que contribui para a criação de empregos e de demandas para construtoras, fábricas e lojas de material de construção. Outro desdobramento do programa é a construção de equipamentos públicos próximos aos condomínios com a marca MCMV. “O programa tem como objetivo levar apenas a habitação, mas a moradia com dignidade, promovendo cidadania. Ao lado da casa precisa ter a escola, saúde, coleta de lixo, transporte público, lazer dentro ou fora do condomínio”, lembra Roberto Linhares.

O crescimento do programa virá acompanhado de fiscalização. Ano passado, a CEF criou o “Caixa de Olho na Qualidade do Programa Minha Casa Minha Vida”, cujo objetivo é acompanhar todas etapas de construção. “O MCMV é a menina dos olhos do Governo Federal. A CEF é responsável por mais de 95% do que foi contratado. Temos cuidado com o programa e por isso temos esse canal direto com o cidadão. Se algo estiver errado, a empresa responsável pela construção entra no cadastro restritivo”, explica Linhares. Denúncias podem ser feitas através do telefone 0800-721-6268.

Fonte: Tribuna do Norte

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