Levantamento do BID alerta que países precisam adotar medidas para tentar conter danos decorrentes das mudanças climáticas
Os países da América Latina e o Caribe enfrentarão prejuízos
anuais de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 203 bilhões) até 2050 caso não adotem
medidas para tentar conter os danos em decorrência do aquecimento global. O alarme vem de um levantamento feito
pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em conjunto com a Comissão
Econômica da América Latina e o Caribe (Cepal) e a World Wildlife Fund (WWF),
que será apresentado nesta terça-feira em Washington e no dia 20 na Rio+20, no
Rio de Janeiro.
De acordo com Walter Vergara, chefe da unidade de energia sustentável e mudança climática do BID, os impactos físicos podem ser reduzidos com investimentos em adaptação. Ele cita que os problemas de perda de capacidade dos reservatórios hidrelétricos no Brasil, por exemplo, podem ser compensados com ações de reflorestamento.
"Uma medida de adaptação muito simples para o Brasil é trabalhar em bacias altas, acima dos reservatórios, fazer reflorestamento e conservar os bosques para que eles consigam reter a água e diminuir o impacto físico da perda de energia. Assim você consegue diminuir a velocidade de escoamento das águas e aumentar o armazenamento no solo", explicou Vergara.
De acordo com Walter Vergara, chefe da unidade de energia sustentável e mudança climática do BID, os impactos físicos podem ser reduzidos com investimentos em adaptação. Ele cita que os problemas de perda de capacidade dos reservatórios hidrelétricos no Brasil, por exemplo, podem ser compensados com ações de reflorestamento.
"Uma medida de adaptação muito simples para o Brasil é trabalhar em bacias altas, acima dos reservatórios, fazer reflorestamento e conservar os bosques para que eles consigam reter a água e diminuir o impacto físico da perda de energia. Assim você consegue diminuir a velocidade de escoamento das águas e aumentar o armazenamento no solo", explicou Vergara.
O aumento do nível do mar também é outro impacto importante do
aquecimento global. Para isso, o relatório aponta a necessidade de planejamento
de infraestrutura urbana e também a construção de barreiras físicas.
O relatório ainda aponta os prejuízos nas lavouras agrícolas na América Tropical, Brasil, Bolívia e norte da Argentina em decorrência das condições climáticas. "Nas áreas onde era possível plantar soja, por exemplo, será necessário encontrar sementes que consigam se adaptar às mudanças de temperatura."
O relatório ainda aponta os prejuízos nas lavouras agrícolas na América Tropical, Brasil, Bolívia e norte da Argentina em decorrência das condições climáticas. "Nas áreas onde era possível plantar soja, por exemplo, será necessário encontrar sementes que consigam se adaptar às mudanças de temperatura."
Veja a cobertura completa sobre
a conferência
Rio+20, que acontece em junho
Segundo Vergara, o relatório ainda faz os cálculos
do custo financeiro associado à diminuição rápida de emissões de gases na
América Latina. "A gente calcula que será necessário investir outros US$
110 bilhões por ano para reduzir as emissões do estágio de hoje para 2
toneladas per capita para o ano 2050. Essa é a única forma para que o planeta
não esquente mais do que 2ºC neste século", finalizou.
Fonte: IG.COM Via Blog Santo Antônio Oficial.
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