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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
NACIONAL
Caixa usará cadastro biométrico da Justiça Eleitoral para evitar fraudes em pagamento de benefício
18/08/2011 - 12h17
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Caixa Econômica Federal vai receber do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados do cadastro biométrico de eleitores. A ideia é usar as informações para garantir a segurança e evitar fraudes no pagamento de benefícios previdenciários e do Programa Bolsa Família e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A tecnologia do cadastro biométrico permite identificar o cidadão pela impressão digital.Repórter da Agência Brasil
Segundo o vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira, no futuro será possível sacar benefícios sem usar senha e cartão, apenas por meio da digital do cidadão. De acordo com ele, atualmente muitos beneficiários perdem a senha ou recorrem a outras pessoas para sacar o benefício no banco.
Na cerimônia da assinatura do convênio com o TSE, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, destacou que o cadastro biométrico ajudará a evitar fraudes. “Com essa parceria, vamos agilizar o nosso processo, garantir um controle maior do pagamento desses benefícios”, disse. A Caixa é responsável pelo pagamento de 12 milhões de benefícios do Bolsa Família.
A Caixa tem projeto piloto de uso da digital para liberar o pagamento do Bolsa Família nas cidades de Luziânia e Formosa, em Goiás, e em Fortaleza. No próximo mês, será a vez de Jundiaí, em São Paulo, participar do projeto piloto.
Em contrapartida ao recebimento dos dados do TSE, a Caixa vai fornecer 500 equipamentos aos tribunais regionais eleitorais (TREs) para que seja feito o cadastramento biométrico dos cidadãos.
O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, lembrou que nas eleições de 2010 foi feito o cadastramento biométrico de cerca de 1 milhão de eleitores. Para as eleições municipais de 2012, a expectativa é mais 10 milhões de eleitores cadastrados. Em 2018, Lewandowski prevê que existirão cerca de 150 milhões de eleitores e todos terão o cadastro biométrico.
Os dados de eleitores cadastrados pelos TREs serão repassados à Caixa. Segundo Lewandowski, será priorizado o cadastramento de quem recebe benefícios pagos pelo banco. “O recadastramento impedirá fraudes, equívocos na identificação de eleitores e auxiliará no processo das eleições”, ressaltou o presidente do TSE.
O recadastramento feito pelos tribunais também será o primeiro passo para o Registro de Identidade Civil (RIC) – documento único que substituirá a carteira de identidade, o CPF e o título de eleitor, entre outros – a ser emitido, em futuro próximo, pelo Ministério da Justiça.FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-08-18/caixa-usara-cadastro-biometrico-da-justica-eleitoral-para-evitar-fraudes-em-pagamento-de-beneficio
TRÂNSITO
Plano para reduzir mortes no trânsito deve entrar em vigor em setembro
Rio de Janeiro - O Brasil registra cerca de 40 mil mortes decorrentes de acidentes de trânsito por ano e ocupa a quinta posição no ranking de países que registram mais óbitos. Além disso, mais de 400 mil brasileiros que sobreviveram a esses acidentes tiveram sequelas. Para reduzir esses números, foi aprovado o Plano Nacional de Redução de Acidentes e de Segurança Viária, que deve entrar em vigor em setembro. Hoje (18) o plano foi apresentado (18) ao presidente da Fundação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, e à embaixadora mundial das Ações de Prevenção e Segurança no Trânsito, Michele Yeoh, que estão no Brasil para conhecer as ações que visam a reduzir o número de vítimas no trânsito
Jean Todt elogiou iniciativas como a Lei Seca, que fiscaliza e pune motoristas que dirigem após ingerir bebida alcoólica, mas lamentou o alto número de mortes, que, segundo ele, vem diminuindo em vários países e aumentando no Brasil ao longo dos anos. "Estive ontem em uma ação da Lei Seca e fiquei muito bem impressionado. Mas o Brasil é um dos piores países em acidentes de trânsito, onde o número de vítimas tem se multiplicado ao longo dos anos. O momento de agir é agora", disse, ao destacar a importância de investimentos em infraestrutura e educação, assim como de punições mais severas.
Michele Yeoh defendeu a educação como a melhor ferramenta no combate à violência no trânsito. "A educação deve começar desde cedo. Trata-se de uma ação de prevenção de longo prazo. As crianças, quando aprendem, não esquecem e elas podem ensinar os adultos."
Em 2008, morreram no país 38.273 pessoas em acidentes de trânsito, 10 mil a mais do que no ano 2000. De acordo com o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), autor do projeto que originou a Lei Seca (Lei 11.705), com a implementação do novo plano, a questão do trânsito será tratada como política pública e será possível combater o problema com mais eficácia.
"O plano prevê a responsabilização de cada ente governamental. Identificar se determinado acidente aconteceu por falta de sinalização, falta de manutenção da via, e responsabilizar as autoridades pelo acidente, que cada um faça a sua parte. Além disso, é importante ter qualidade de estatística referenciada para a questão do trânsito e estabelecer metas, com punição", disse o deputado, que lembrou que os recursos oriundos de multas e impostos de trânsitos não estão sendo aplicados de maneira eficiente na prevenção de acidentes.
"O trânsito é gerador de receita e, se [os recursos] forem gastos recursos de forma eficiente na redução do número de mortes no trânsito, conseguiremos alcançar a meta de diminuir em 50% o número de acidentes até 2020 como recomenda as Nações Unidas", completou o deputado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem com sequelas. Por ano, os prejuízos gerados com acidentes de trânsito se aproximam de US$ 518 bilhões em todo o mundo e de R$ 30 bilhões no Brasil. Na conta são incluídas despesas médicas, com seguros e indenizações e perda de mão de obra. O Ministério da Saúde registrou em 2010 cerca de 146 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrências realizadas de acidentes de trânsito.
Fonte Agência Brasil
Michele Yeoh defendeu a educação como a melhor ferramenta no combate à violência no trânsito. "A educação deve começar desde cedo. Trata-se de uma ação de prevenção de longo prazo. As crianças, quando aprendem, não esquecem e elas podem ensinar os adultos."
Em 2008, morreram no país 38.273 pessoas em acidentes de trânsito, 10 mil a mais do que no ano 2000. De acordo com o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), autor do projeto que originou a Lei Seca (Lei 11.705), com a implementação do novo plano, a questão do trânsito será tratada como política pública e será possível combater o problema com mais eficácia.
"O plano prevê a responsabilização de cada ente governamental. Identificar se determinado acidente aconteceu por falta de sinalização, falta de manutenção da via, e responsabilizar as autoridades pelo acidente, que cada um faça a sua parte. Além disso, é importante ter qualidade de estatística referenciada para a questão do trânsito e estabelecer metas, com punição", disse o deputado, que lembrou que os recursos oriundos de multas e impostos de trânsitos não estão sendo aplicados de maneira eficiente na prevenção de acidentes.
"O trânsito é gerador de receita e, se [os recursos] forem gastos recursos de forma eficiente na redução do número de mortes no trânsito, conseguiremos alcançar a meta de diminuir em 50% o número de acidentes até 2020 como recomenda as Nações Unidas", completou o deputado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem com sequelas. Por ano, os prejuízos gerados com acidentes de trânsito se aproximam de US$ 518 bilhões em todo o mundo e de R$ 30 bilhões no Brasil. Na conta são incluídas despesas médicas, com seguros e indenizações e perda de mão de obra. O Ministério da Saúde registrou em 2010 cerca de 146 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrências realizadas de acidentes de trânsito.
Fonte Agência Brasil
BRASIL: POLÍTICA
O Palácio do Planalto confirmou nesta quinta-feira a indicação do deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) para o Ministério da Agricultura. Ele dará uma entrevista coletiva no final da manhã de hoje.
Ribeiro irá substituir Wagner Rossi, que ontem pediu demissão após uma série de acusações de irregularidades na pasta.
Janine Moraes/Agência Câmara |
Deputado Mendes Ribeiro irá substituir Wagner Rossi |
A indicação foi reforçada em nota assinada pela ministra Gleisi Hoffmann (Casa-Civil). "Por solicitação da presidenta da República, Dilma Rousseff, que está em viagem, informo que o deputado federal Mendes Ribeiro assumirá o cargo de ministro da Agricultura. A oficialização do convite ocorreu nesta manhã, em conversa da presidenta com o deputado. Ao retornar de viagem, amanhã à tarde, em Brasília, a presidenta terá sua primeira reunião com o novo ministro."
Durante a madrugada, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), já havia dito na sua página no Twitter que a presidente Dilma Rousseff tinha aprovado a indicação do deputado.
"Mendes Ribeiro será o novo ministro da agricultura. O nome do deputado é uma indicação da bancada do PMDB da Câmara. A indicação foi levada agora há pouco ao vice-presidente Temer, no Palácio do Jaburu. O vice-presidente Michel Temer submeteu o nome de Mendes à presidente Dilma, que aprovou a escolha", afirmou o deputado no microblog.
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) indicou o deputado para presidente em reunião na noite de ontem.
Além de líder do governo no Congresso, Ribeiro é amigo de Dilma desde os tempos em que ela atuava no PDT gaúcho. Assim como Wagner Rossi, é ligado a Temer.
FICHA LIMPA
Antes de definir o nome, o vice-presidente afirmou que havia ao menos quatro candidatos ao posto. "Estudamos quatro ou cinco nomes. O novo ministro terá de ser ficha limpa como foi o ministro Wagner Rossi."
Na transição de governo, Dilma pensou em nomear Mendes Ribeiro para esse ou outros postos. Só não o fez à época em razão de um obstáculo que persistiu até hoje: sua nomeação para o ministério abre espaço para que o suplente Eliseu Padilha (PMDB-RS) assuma a vaga na Câmara.
O problema é que o PT gaúcho sempre foi contra essa alternativa, já que Padilha fez campanha contra Dilma no Estado na eleição passada. Para evitar problemas, o Planalto consultou o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).
Mendes Ribeiro foi um dos poucos peemedebistas a trabalhar por Dilma no Rio Grande do Sul.
COPA 2014
Até setembro, Machadinho estará completamente no chão
Demolição de ginásio e do Machadão será realizada à medida que a construção da Arena das Dunas avance.
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