terça-feira, 14 de junho de 2011

NOTICIA DE SÍTIO NOVO

Sitio Novo: Abelhas deixam moradores da zona urbana apreensivos

Vários exames de abelhas estão espalhados pela zona urbana do município de Sitio Novo deixando a população amedrontada com um possível ataque por parte das abelhas.

O blog esteve em alguns dos pontos onde as abelhas se acomodaram, um desses pontos fica próximo a Escola Municipal Presidente Emilio Garrastazu Médice. Segundo informações colhidas pelo blog uma equipe de apicultores da Associação Chiquinhos Fernandes do Distrito da Serra da Tapuia foi chama para realiza a retirada das abelhas dos locais.
FONTE: GIRO RN

NOTICIAS DO RN

Servidores do Estado receberão parcela do 13º no dia 20 de junho

Benefício é direcionado a 100 mil servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas do Rio Grande do Norte.

Por Marília Rocha


No próximo dia 20 de junho, o Governo do Estado injetará na economia do Rio Grande do Norte mais de R$ 90 milhões, verba do pagamento do 13º salário pagos aos servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas.
O anúncio do pagamento nesta terça-feira (14) foi feito pelo secretário de Administração e dos Recursos Humanos (Searh), Anselmo Carvalho explicando que o valor corresponde a 40% do valor do 13º salário.

Os vencimentos relativos ao mês de junho serão pagos nos dias 29 e 30. Os primeiros a receber são os servidores com matrículas de 0 a 5 e no segundo dia recebem os servidores com matrículas de 6 a 9.

Anselmo Carvalho afirmou ainda que a partir do mês de junho, todos os professores da rede estadual receberão o piso nacional e "nenhum professor 30 horas receberá menos R$ 890 reais". Os professores temporários também receberão o benefício.

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO RN

Professores não aceitam propostas do Governo e mantêm greve

 Insatisfeitos com as propostas apresentadas pelo Governo do Estado, os professores estaduais decidiram na tarde desta terça-feira (14), durante assembleia geral, manter a greve da categoria, que já se arrasta desde o dia 2 de maio. Os trabalhadores reivindicam que o Piso Nacional seja pago de uma vez, diferente do que ofereceu a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seec).

Governo tem nova proposta para Professores e propõe fim da greve
De acordo com a proposta do governo, o Piso Nacional seria pago imediatamente e nenhum profissional do magistério receberia menos de R$ 890 por uma jornada semanal de trabalho de 30 horas. O escalonamento do Piso Nacional no atual Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) seria parcelado em quatro vezes, a começar no mês de setembro e concluído em dezembro.

Além disso, o executivo prometeu pagar a partir de junho o reajuste de 30% do PCCR aprovado em 2010 para os funcionários da Educação. A categoria não concorda com o parcelamento do Piso e quer o recebimento do reajuste retroativo à data da aprovação da medida pelo Governo Federal, em abril deste ano.
Na pauta da assembleia também foi discutida a possibilidade de ocupação do prédio da Assembleia Legislativa, como forma de pressionar governo e deputados acerca da situação dos professores estaduais.

Ao término da reunião, os trabalhadores seguiram em passeata rumo à Câmara Municipal de Natal, com o objetivo de apoiar o movimento contrário à prefeita Micarla de Sousa, que já ocupa a sede do legislativo municipal há sete dias.

INTERNACIONAL


Conferência do Trabalho em Genebra propõe direitos iguais para doméstico

Caso convenção internacional seja aprovada, países terão que alterar leis.
Ministro do Trabalho afirmou que Brasil quer ratificar a convenção.

Do G1, em Brasília
A Conferência Internacional do Trabalho, que acontece nesta semana em Genebra, na Suíça, propõe que os trabalhadores domésticos passem a ter todos os direitos dos demais trabalhadores, de acordo com a assessoria de imprensa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que realiza a conferência.
Nesta segunda-feira (13), foi apresentada uma proposta de convenção, que ainda precisa ser aprovada entre os mais de 180 países que compõem a OIT. A previsão é que a convenção seja votada na próxima quinta-feira (16).
De acordo com o Ministério do Trabalho, o texto original da proposta prevê, além da igualdade de direitos, que o país que ratificar a convenção "deverá tomar medidas para que as trabalhadoras/trabalhadores domésticos sejam livres para negociar com seu empregador se residirão no domicílio onde trabalham". O documento ainda diz que os trabalhadores não serão obrigados a permanecer no domicílio ou com membros do domicílio durante folgas ou férias e que eles também tenham o direito de manter em sua posse seus documentos de viagem e identidade.
Caso a convenção seja aprovada – o texto original ainda pode ser modificado -, os países-membros da OIT precisam ratificá-la, alterando suas leis para que haja igualdade de direitos.
Atualmente, o trabalho dos domésticos no Brasil não é regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), assim como os demais trabalhadores. São considerados trabalhadores domésticos aqueles que não geram lucros ao empregador, como cozinheiro, babá, faxineiro, vigia, motorista particular e jardineiro.
O trabalho é regulado pela lei 5.859, de 11 de dezembro de 1972, que estabelece que os domésticos têm direito a férias anuais de 30 dias com pagamento de um terço adicional, estabilidade para gestantes até cinco meses após o parto e registro no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para efeito de aposentadoria.

A Constituição de 1988 também assegura aos domésticos salário mínimo, irredutibilidade salarial, repouso remunerado, licença-maternidade por 120 dias e aviso prévio. No entanto, não aborda jornada de trabalho e trabalho noturno, um dos principais pleitos dos domésticos.
Além disso, no Brasil não é obrigatório que o empregador inclua o doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Se não estiver no FGTS, o trabalhador não tem aos recursos assegurados aos demitidos sem justa causa. No caso dos domésticos, também não têm direito ao seguro-desemprego.

No caso do Brasil, a mudança poderia ocorrer por meio de proposta de emenda à Constituição, para que o texto determine que os domésticos tenham os mesmo direitos. Também poderia ser alterada a legislação específica sobre os domésticos. Ainda não há informações precisas de quais instrumentos seriam utilizados pelo governo brasileiro.
Uma PEC tem que ser aprovada em dois turnos na Câmara e em dois turnos no Senado. Já um projeto de lei precisa passar pelas duas Casas e ser sancionado pelo presidente da República.
Para a OIT no Brasil, caso seja aprovada, a convenção é um "passo importante" para que os direitos dos domésticos passem a ser assegurados no Brasil.

Brasil na conferência
A conferência está em sua 100ª edição. O Brasil está representado pela diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo, pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e por representantes dos trabalhadores e dos empregadores.

Em nota, a assessoria do ministro informou que Lupi discursou nesta segunda e destacou a importância da aprovação da convenção.
"Essa é uma das categorias profissionais historicamente mais negligenciadas do mundo do trabalho. Essa convenção representará sem dúvida um importante passo à frente nesta trajetória. A trabalhadora e o trabalhador doméstico encontram-se expostos a um sem número de vulnerabilidades, abusos e discriminações. Queremos apoiar a adoção de uma norma que estenda às trabalhadores domésticos o direito a uma vida digna com trabalho decente", disse Lupi.

Estatísticas
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, em 2009, 6,7 milhões de mulheres tinham o trabalho doméstico como fonte de renda. Dessas, somente 26,3% tinham carteira assinada.

Ainda conforme o Ipea, a jornada de trabalho girava em torno de 58 horas semanais, contra as 44 previstas para as demais categorias profissionais no geral.

Chuvas no primeiro trimestre de 2023