“Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas!” E se você acessou o Facebook ou abriu o WhatsApp nos últimos dias, as chances de ter se deparado com esta frase são bem grandes. Ela começou atribuída a um jogador da seleção espanhola, mudou para um atleta do Brasil e precede uma suposta revelação bombástica: o país teria vendido a Copa, e os atletas, decepcionados, ficaram tão abatidos que levaram dois gols do Chile na primeira fase (caso da Espanha) ou sete gols da Alemanha na última terça (caso dos brasileiros).
Mas calma lá, não é nada disso, como muitos já devem saber. A suposta carta, assinada por um Gunther Schweitzer, diretor da ESPN ou da Central Globo de Jornalismo (as empresas variam), é uma das mais tradicionais correntes que se espalharam por fóruns e sites pela internet ainda na época pré-redes sociais – igual àquela genial da Samara, que tem 14 anos, ou melhor, teria, se não tivesse morrido aos 13.