Biometria comportamental percebe modo único de cada pessoa de usar o teclado e o mouse e avalia tentativas de fraude
A máxima de que "cada um tem seu jeito" é o que orienta a tecnologia de
segurança de biometria comportamental. Desenvolvida em parceria entre
Brasil e Canadá, a ferramenta identifica o modo único que cada usuário
tem de digitar e de usar o mouse, e cria com essas informações uma
espécie de 'login' comportamental.
"É mais ou menos a mesma origem da análise da
caligrafia", explica o diretor. "um perito avalia se a pessoa parou no
meio de uma letra, onde interrompe a escrita, se escreve continuamente. A
partir disso, consegue ver se estão imitando uma assinatura ou se ela é
legítima. Isso é comportamento também", compara.
Como funciona
A biometria comportamental
coleta três tipos de dados: a duração do toque, que compreende quanto
tempo a pessoa pressiona cada tecla; o intervalo entre uma tecla e outra
- por exemplo, entre o 'o' e o 'i' na hora de digitar 'oi' -; e
combinações comuns - ao digitar sequências comuns, como
nome-de-usuário@email, por exemplo. A tecnologia é usada em dois
programas complementares: o PluriPass, que avalia o momento do login, e o
BioTracker, que faz a avaliação constante enquanto o usuário está no
sistema.