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O goleiro Andrey deve retornar ao gol titular do América
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ABC e América fazem, às 18h30, na Arena das Dunas, um duelo decisivo pelo Campeonato Potiguar. Como em todo clássico, o favoritismo pode ser atribuído a frieza da matemática e dos números, ou a magia do imponderável. Certeza – no entanto – é que, em campo o confronto será marcado pelo embate entre dois jovens talentos das duas equipes e dois treinadores ainda invictos depois que assumiram seus times. Assim, como em uma equação ainda sem solução, o resultado é incerto, mas, com certeza, teremos um Clássico exponencial e com ao menos quatro expoentes.
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No ABC, Moisés pode aparecer na vaga deixada por Somália
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Os números apontam o América líder, com três pontos à frente do rival, 100% de aproveitamento e um saldo de gols superior. Essa matemática pende a balança em favor do Alvirrubro.
Mas a matemática não entra em campo quando se trata de clássico.
O Alvinegro apega-se a essa velha máxima e ao imponderável de jogos como este para tentar superar o rival e ganhar sobrevida no Campeonato Potiguar. Uma derrota e o clube arruma as malas do certame local e passa a se dedicar exclusivamente a preparação para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Nessa equação, quatro variáveis podem fazer a diferença no resultado final. Pelo lado do América, o meia Arthur Maia e o técnico Oliveira Canindé. No ABC, Octávio e o treinador Zé Teodoro são os elementos em destaque.
Arthur Maia passou de renegado do Vitória para estrela alvirrubra em poucos meses vestindo a camisa 10. Rápido e inteligente, seus belos gols encantam a torcida americana e metem medo nos adversários. Oliveira Canindé chegou ao clube para dar o equilíbrio necessário a uma equipe que apresentava bom futebol, mas que era capaz de desastres como a derrota para o Ceará por 4 a 0, no Castelão.
Octávio, deixou o Botafogo/RJ e chegou ao alvinegro para ganhar experiência. Se a intenção era dar ao jovem atleta a responsabilidade necessária para vestir uma camisa como a do clube carioca, a ideia deu certo em pouco tempo. O meia chegou, jogou e assumiu de vez a camisa 11, que eternizou outro jovem ídolo abecedista: Wallyson.
Fora das quatro linhas, Zé Teodoro, contratado para colocar em ordem o turbilhão que teimava em permanecer causando estragos no ABC, enfim parece ter conseguido. As três vitórias consecutivas são seu cartão de visitas e ao mesmo tempo o credenciamento para comandar o time no clássico de hoje.
Este é o cenário que ainda tem outros elementos importantes como a presença das torcidas e de coadjuvantes desejosos por assumir o estrelato. Para isso, nada melhor que um clássico.
Ficha Técnica
ABC: Bruno Fuso; Patrick, Suéliton, Samuel e Guto; Daniel Paulista, Michel Schmoller e Octávio; Lúcio Curió, Gilmar (Moisés) e Beto. Técnico: Zé Teodoro.
AMÉRICA: Andrey (Dida); Wálber, Cléber, Edson Rocha e Alex Barros; Dener, Fabinho e Artur Maia; Rodrigo Pimpão (Val), Adriano Pardal e Max. Técnico Oliveira Canindé.
Local: Arena das Dunas, Natal/RN
Horário: 18h30
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Assistentes: Luiz Carlos Câmara Bezerra e Adeílma Luzia da Silva.
Com informação da Tribuna do Norte