O uso do Facebook no Brasil cresceu 36,75 pontos percentuais em um ano. De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22/08) pela Serasa Experian Hitwise, o site de Mark Zuckerberg representou 54,99% da preferência dos usuários em redes sociais em julho deste ano, contra marca de 18,24% de participação de visitas verificada no mesmo período do ano anterior.
Conforme os dados, em segundo lugar no ranking da categoria Redes Sociais e Fóruns ficou o YouTube, com 17,92%. O Orkut ocupou o terceiro lugar, com 12,42%, mas já amargando queda de 33,69 pontos percentuais no intervalo de um ano.
Em quarto, ficou o Windows Live Home (2,41%), seguido de Twitter (2,29%), Yahoo! Answers Brasil (1,70%). Ainda entre os top dez sites mais acessados na categoria em julho estão Badoo (1,55%), Google+ (1,17%), Bate-papo UOL (1,10%), e Tumblr (0,31%).
No mundo
De acordo com dados da Experian Hitwise, redes sociais de nicho aumentaram massivamente sua participação de visitas na internet no mundo, com destaque para o Instagram e o Pinterest.
O Facebook é o driver número um de volume de tráfego para o Instagram nos Estados Unidos, Brasil e Austrália, gerando 47%, 44% e 33% de todo o movimento, respectivamente. Já em Cingapura, 42% de todas as visitas ao Instagram vêm do Twitter, seguidas de 22% vindas do Facebook.
O Pinterest vivencia um aumento significativo de usuários no último ano, particularmente nos Estados Unidos, onde já é a quarta rede social mais usada. No Reino Unido, a rede social está em 14o lugar na categoria. Usuários de Cingapura ficam em média 23 minutos no Pinterest, enquanto os americanos gastam 15 minutos por sessão na rede social e usuários do Reino Unido, apenas nove minutos.
“Nos próximos 12 meses, a tendência é de que observemos a proliferação de redes sociais de nicho. A oferta de novas funcionalidades combinada com uma barreira técnica menor ao acesso das ferramentas proporcionará a presença de novos líderes nas redes sociais, que podem ser criados em questão de dias, versus meses ou anos”, comentou Bill Tancer, head de pesquisa global da Experian