Do Blog do Wallace. Guarde este nome: Marliete Valdevino. Uma mulher, mãe e mais uma vítima da violência macabra que tem deixado suas marcas pelos mais de cinco mil municípios do Brasil. Uma crise social, que ultrapassa a compreensão política de todo o tema. Segurança pública que anda faltando bastante no Trairi. Final de Semana foi Tangará por onde a bruxa passou, e Maio começa em Santa Cruz com o quase tradicional clima mortuário.
A noite de terça-feira, 05 de Maio, há poucos dias do início da Festa de Santa Rita de Cássia, quando a cidade se prepara para receber romeiros, turistas e visitantes, menos contabilizar mortes que se acumulam as dezenas. Por volta das 20 horas, Marliete foi abordada por dois assaltantes, que segundo informações dos Blogs locais apontam para mais um crime de autoria por menores de idade.
Com 42 anos, Marliete Valdevino reagiu ao assalto e não entregou o aparelho celular, o que teria irritado os assaltantes, disparando contra a cabeça dela. A situação toda aconteceu diante do filho de três anos de idade. Um jovem delinquente que tirou a vida da mãe diante de seu filho. Uma tragédia longe da arte da dramaturgia, uma realidade cruel, sem os dramas e holofotes de celebridades, apenas os flashes de manchetes policiais.
A mãe de família foi socorrida para o Hospital Regional Aluízio Bezerra, com tentativas de reanimação, mas coube a ambulância com UTI de Currais Novos auxiliar no socorro e levar Marliete para outra unidade. Mas nada adiantou, a mesma veio a óbito no Hospital Regional.
Próximo domingo, dia das mães, mais uma família vítima da violência urbana não terá uma mãe entre eles para festejar esse dia especial. Nenhuma palavra traduz ou representa a dor. Luto!
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