Um laudo médico - solicitado pela defesa do trio acusado de canibalismo em Garanhuns, no Agreste pernambucano - atesta que os acusados não têm insanidade mental, o que os coloca na situação de imputáveis. O parecer elaborado pela Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) foi entregue à Justiça na última sexta-feira (22). A juíza Maria Segunda Gomes, da Vara do Tribunal do Júri de Olinda, ordenou que os documentos fossem incluidos no processo para dar continuidade às audiências.
A defesa de Jorge Negromonte, 50 anos, Isabel Cristina, 51, e Bruna Cristina de Oliveira, 25, representada pelo advogado Ranieri Aquino, solicitou em dezembro do ano passado o laudo para que fosse instaurado um caso de incidente mental. Se a insanidade fosse atestada, os três não poderiam ser julgados pelos atos que praticaram. Os crimes pelos quais são acusados são homicídio quadruplamente qualificado (por motivo fútil, emprego de crueldade, impossibilidade de defesa da vítima e assegurar impunidade ao esconder os corpos), além de ocultação de cadáver e por esquartejar os corpos.
As vítimas que tiveram os corpos encontrados em Garanhuns foram Giselly Helena da Silva, conhecida como “Geisa dos Panfletos”, e Alexandra da Silva Falcão, 20 anos. Os restos mortais de Jéssica Camila da Silva foram encontrados na casa onde o trio morou em Rio Doce, Olinda, no Grande Recife. A filha de Jéssica, Tainá Vitória, foi criada como se fosse deles, com o nome de Emanuele. Jorge, Isabel e Bruna assumiram em depoimento ter comido a carne das três e ter feito a Emanuele comer a carne da mãe quando ainda tinha pouco mais de 1 ano.
UOL NE Via V&C
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