sexta-feira, 4 de maio de 2012

RN: Indeferido o pedido de reajuste no valor da passagem de ônibus em Natal.

O juiz Geraldo Antônio da Mota, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, indeferiu o pedido de tutela antecipada que solicitou o aumento do valor da tarifa de ônibus.
A ação foi movida pelas sete empresas que fazem o transporte de passageiros na cidade, e negada, devido a insuficiência de documentos técnicos e fáticos que respaldem a solicitação do reajuste, que seria de 7,5815%, ou seja, se o natalense hoje paga o valor de R$ 2,20, passaria a pagar o valor de R$ 2,36. Caros leitores, vamos deixar de conversa bonita e falar a língua que realmente importa, A DO POVO.
Será que realmente existe algo que justifique tal aumento, fora os argumentos dados pelas empresas, que dizem ter arcado com vários prejuízos devido a falta de harmonia entre a tarifa definida pelo Município, e os custos necessários à manutenção deste serviço público?
Acredito que vocês já tenham a resposta. Para nós usuários do transporte público, a impressão que se tem é de que nada, absolutamente nada,vai resolver os vários problemas enfrentados pela população quando precisa utilizar o serviço de ônibus em Natal.
Será que o valor de R$ 2,36 vai fazer com que determinado motorista ou cobrador trate o usuário com mais educação? Será que os motoristas vão deixar de queimar paradas?
Será que nunca mais veremos um ônibus com o letreiro ESPECIAL na ida, e na volta o mesmo ônibus com seu destino devidamente exposto no letreiro?
Será que o natalense de um ou outro bairro vai ficar menos de 40 minutos esperando sua condução passar? Será que o cobrador terá os R$ 0,04 para te dar de troco? Será que você vai poder passar na catraca quando tiver R$ 2,35?
E mais uma vez toco a para os nossos leitores.
Pode até parecer extremista de minha parte abordar todos esses pontos nessa publicação, que além de tudo, é um desabafo de um usuário como vocês, mas só quem precisa utilizar os ônibus de Natal sabe o que eu estou falando. 
 
Fonte: Notícias do RN

Nenhum comentário:

Chuvas no primeiro trimestre de 2023