O uso de computadores para realização de provas de concursos públicos
está prestes a ser testado. O Cespe/UnB anunciou, no início do mês, que
está preparando para o próximo semestre a aplicação, em escala nacional,
de Testes Adaptativos Computadorizados (CAT, na sigla em inglês) em
provas objetivas de certificações, avaliações e seleções públicas. Esse
método avalia o candidato em uma prova apresentada no computador,
calculando sua proficiência de forma dinâmica, considerando as respostas
às questões, por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI). O software
desenvolvido pelo Centro, que faz o cálculo do desempenho do candidato,
está sendo aperfeiçoado para permitir aplicações, com segurança, em
redes de computadores que poderão ser instaladas em polos de diferentes
cidades ou estados.
O assunto é polêmico. Especialistas discutem se esta modalidade é ou não apropriada à aplicação em concursos públicos. Para Sérgio Camargo, advogado especializado em concursos, é favorável ao projeto já que vivemos numa era digital, diante de um avanço tecnológico muito maior do que o social, com os jovens cada vez mais cedo interagindo por meio da internet e das redes sociais. Como ponto positivo deste modelo, ele destaca a rapidez em todo o processamento da informação.
Paulo Estrella, diretor da Academia do Concurso, acredita que, com o passar do tempo, as provas por computador acabarão substituindo o atual modelo. Porém, ele ressalta que o custo inicial para aplicar essas provas em larga escala ainda é muito alto:
— No lugar do caderno de provas, cada candidato terá à sua frente um computador para fazer a prova. O custo para organizar grandes concursos pode chegar à beira do inviável no início do projeto. Imagina um concurso, como o último dos Correios, com mais de um milhão de inscritos. Mesmo se a prova for aplicada em vários dias diferentes, o investimento em tecnologia será alto. Obviamente o custo de correção reduz, já que os cartões-respostas serão abolidos. Mas até a Cespe conseguir equilibrar o custo do processo, deve demorar um pouco.
O assunto é polêmico. Especialistas discutem se esta modalidade é ou não apropriada à aplicação em concursos públicos. Para Sérgio Camargo, advogado especializado em concursos, é favorável ao projeto já que vivemos numa era digital, diante de um avanço tecnológico muito maior do que o social, com os jovens cada vez mais cedo interagindo por meio da internet e das redes sociais. Como ponto positivo deste modelo, ele destaca a rapidez em todo o processamento da informação.
Paulo Estrella, diretor da Academia do Concurso, acredita que, com o passar do tempo, as provas por computador acabarão substituindo o atual modelo. Porém, ele ressalta que o custo inicial para aplicar essas provas em larga escala ainda é muito alto:
— No lugar do caderno de provas, cada candidato terá à sua frente um computador para fazer a prova. O custo para organizar grandes concursos pode chegar à beira do inviável no início do projeto. Imagina um concurso, como o último dos Correios, com mais de um milhão de inscritos. Mesmo se a prova for aplicada em vários dias diferentes, o investimento em tecnologia será alto. Obviamente o custo de correção reduz, já que os cartões-respostas serão abolidos. Mas até a Cespe conseguir equilibrar o custo do processo, deve demorar um pouco.
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Fonte: DN Online
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