Terminou por volta das 11h30 desta quinta-feira (16), a argumentação da promotora Daniela Hashimoto, responsável pela acusação no julgamento de Lindemberg Alves. Em cerca de uma hora e meia, ela defendeu a tese de que o réu não agiu “no susto” quando disparou contra a adolescente Eloá Cristina Pimentel, em outubro de 2008.
Segundo Daniela, Lindemberg teria tido tempo de se refugiar após a polícia ter explodido a porta do apartamento de Eloá e invadido o local e, só em seguida, ele teria atirado na vítima. Com isso, de acordo com a promotora, a afirmação feita pelo réu durante seu interrogatório na quarta-feira (15) - de que atirou contra sua ex-namorada sem pensar - não é verdadeira.
- É esse rapazinho bonzinho que veio fazer um pedido de perdão sincero? Hoje, no dia fatal, ele resolveu pedir perdão? Caberá aos senhores analisar a sinceridade ou não.
Em sua argumentação, a promotora também tentou derrubar outra tese da defesa de Lindemberg, de que ele não teria ficado segurando a arma o tempo todo durante o cárcere dos adolescentes. Em seu depoimento na segunda-feira (primeiro dia do júri), Nayara Rodrigues disse que tinha sido amarrada por Lindemberg ao mesmo tempo em que ele segurava uma arma. Na ocasião, a defesa tentou desqualificar o testemunha de Nayara dizendo que era impossível o rapaz amarrar a adolescente e segurar um revólver ao mesmo tempo.
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Fonte: R7
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