A Justiça condenou Lindemberg Alves na tarde desta quinta-feira (16) pela morte de Eloá Pimentel e pelos outros 11 crimes pelo quais era acusado. A informação foi dada pelo advogado da mãe da vítima, Ademar Gomes.
Além do cárcere e assassinato de Eloá Cristina, Lindemberg era acusado de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe contra Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá; por outra tentativa de homicídio qualificado, com finalidade de assegurar a execução de outros crimes, contra o policial militar Atos Antonio Valeriano; cárcere privado de Nayara e dos adolescentes, colegas de Eloá, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira; cárcere de Ronikson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá; e disparos de arma de fogo.
A pena ainda não foi divulgada pela juíza Milena Dias. Mas, pela lei brasileira, o preso só pode ficar 30 anos na cadeia.
Os jurados encerraram a votação na sala secreta por volta de 16h50. Após as argumentações dos dois lados, a promotora Daniela Hashimoto não quis usar seu direito de réplica e a juíza elaborou 49 perguntas para que os jurados votassem. Veja a lista de questionamentos.
Debates
Na manhã desta quinta, foram realizados os debates entre acusação e defesa. Nesta fase, cada parte teve cerca de um hora e meia para expor seus argumentos sobre o crime.
A advogada Ana Lucia Assad foi a última a falar. Durante sua argumentação, ela afirmou que seu cliente Lindemberg Alves só é "a bola da vez" da imprensa porque é pobre.
- Ele é a bola da vez porque ele é pobre. Ele não tinha respaldo como o Pimenta Neves teve para aguardar a decisão da Justiça em prisão domiciliar como o Pimenta Neves. Ele é morador de periferia.
Fonte: R7
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