Em constante construção desde 1984, o castelo de Zé dos Montes tem cerca de 100 torres, lembrando as obras do arquiteto catalão Gaudí |
Castelo Labirinto de Zé dos Montes – Sítio Novo (RN)
O mais curioso castelo brasileiro fica em Sítio Novo, interior do Rio Grande do Norte, a 114 km de Natal. Ao contrário das histórias de nobreza e inspiração europeia, o castelo de José Antônio Barreto começou com uma visão. Em 1940, Nossa Senhora teria feito uma aparição para o militar reformado pedindo que ele construísse 13 castelos. O Castelo Labirinto do Zé dos Montes é o único pronto. Construído com recursos da aposentadoria de Zé dos Montes (como é conhecido) desde 1984 (está em constante reforma), hoje apresenta cerca de 100 pequenas torres espalhadas pelo castelo, com paredes de terra e teto pintados com cal branco. A aparência lembra antigas construções mouras ou, guardadas as devidas proporções, as obras do arquiteto catalão Gaudí. Por dentro, uma série de labirintos e passagens estreitas levam às torres, proporcionando bela visual da Serra da Tapuia. Está aberto a visitação, com direito a guia e, esporadicamente, a presença do excêntrico Zé dos Montes.
Castelo Di Bivar – Carnaúba dos Dantas (RN)
Castelo Di Bivar – Carnaúba dos Dantas (RN)
Depois de assistir a um filme que conta a história de Rodrigo Diaz Bivar, herói espanhol do século 11 conhecido como "El Cid", o empresário potiguar José Ronilson Dantas ficou encantado com aquele mundo medieval e decidiu recriar uma parte dele ali em sua terra natal, Carnaúba dos Dantas, município localizado a 219 km de Natal. Construído no alto de uma colina, tem arquitetura copiada de um castelo renascentista francês. A obra começou em 1984, mas nunca foi totalmente concluída. Mesmo assim o castelo se tornou uma atração turística da região do Seridó, servindo como cenário do filme "O Homem Que Desafiou o Diabo", de 2007.
Um local de recolhimento, estudos, meditação e oração no árido município de Caicó, no Rio Grande do Norte. Esse era o objetivo do monsenhor Antenor Salvino de Araújo ao idealizar a construção do castelo Engady. O nome é em referência à fonte em que, na bíblia, Davi encontrava sossego e proteção quando era perseguido pelo rei Saul. O resultado é um castelo de arquitetura próxima ao estilo mouro-medieval, com estrutura composta de pátios, terraços, peitoris, balcões, guaritas, torres, pontes, escadas, batentes, poços, tanques, fortificações, ameias, salas, dormitórios, capela, dependências de serviços domésticos, vigias, muralhas e portões. Construído entre os anos de 1973 e 74, hoje encontra-se abandonado e parcialmente destruído. Em 2006 foi vendido por R$ 225 mil ao governo do Estado, que nada fez para revitalizar o castelo.
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