A Copa do Mundo 2022 será no Qatar e mesmo faltando oito anos já causou estragos terríveis.
As denúncias foram feitas pela International Trade Union Confederation (Confederação Sindical Internacional - CSI).
O último relatório da CSI mostra que o
Qatar teve 1.200 mortes nas obras para a Copa do Mundo 2022 desde que se
iniciaram os trabalhos e a maioria são da Índia e Nepal.
A FIFA escolheu o Qatar para sediar a Copa em dezembro de 2010.
Em janeiro de 2014, estimativas indicavam um número de 382 mortos nos
últimos dois anos. Mas os números subiram e segundo informações da
embaixada do Nepal no Qatar, em fevereiro já se somava 400 os mortos
desde 2010.
Já na Índia, o número de trabalhadores que atuavam na preparação da Copa
do Mundo 2022 é de aproximadamente 500 mortos, desde 2012. Os dados
foram foram fornecidos pela embaixada indiana no Qatar.
A estimativa da CSI é que mais de 4 mil trabalhadores irão morre até o início da copa em 2022.
No Qatar a maioria da mão-de-obra barata é fruto do trabalho de estrangeiros do Paquistão, Índia e Nepal.
Os operários se submetem a longa jornada de trabalho (muitas com mais de 12 horas), a situações precárias de infra-estrutura e ambiente de trabalho com falhas na segurança, aliados a um sol de 50 graus Celsius na cabeça, além de passaportes confiscados pelos chefes e salários atrasados. Tudo isso resultou na denúncia de condições de trabalho análogas à escravidão nas obras da Copa. Muitos se machucam gravemente, alguns caem de grandes alturas vindo a óbito e outros se suicidaram.
Os operários se submetem a longa jornada de trabalho (muitas com mais de 12 horas), a situações precárias de infra-estrutura e ambiente de trabalho com falhas na segurança, aliados a um sol de 50 graus Celsius na cabeça, além de passaportes confiscados pelos chefes e salários atrasados. Tudo isso resultou na denúncia de condições de trabalho análogas à escravidão nas obras da Copa. Muitos se machucam gravemente, alguns caem de grandes alturas vindo a óbito e outros se suicidaram.
“As
péssimas condições de trabalho levam os trabalhadores à morte:
acidentes de trabalho, ataques cardíacos, doenças desenvolvidas por
conta da vida precária”, citações do relatório da CSI.
O comitê da Copa em resposta ao jornal estadunidense "The Wall Street": "A
declaração da CSI é incorreta e enganosa. Nós sabemos há problemas.
Como esse processo de mudanças não é feito da noite para o dia, temos a
vontade e o compromisso para passar por ele", rebate.
A Anistia Internacional
entrevistou 210 trabalhadores e também emitiu um relatório com dados
sobre as condições de trabalho no Qatar para a Copa do Mundo.
21%
dos trabalhadores da Copa 2022 estavam com salários atrasados, 56% não
tinham acesso aos hospitais e 90% disseram que seus passaportes tinham
sido confiscados pelos seus chefes.
Fonte:Blog curtindo em Casa
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