A previsão para a estação chuvosa no semiárido do Nordeste em 2014 tem indicativo favorável. O consenso é preliminar, mas já é visto com boa expectativa pelos técnicos. Os meteorologistas dos principais centros de pesquisa do país se reuniram ontem em Campina Grande para discutir os dados meteorológicos para o primeiro trimestre do próximo ano.
Este é o primeiro de vários encontros para avaliar e discutir o cenário.
Segundo o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, ainda há muitas dúvidas, mas já é possível observar que os próximos três meses terão condições próximas à normalidade. Só haverá uma reposta exata quando forem fechados e analisados os dados de referência de dezembro.
“Observo que 2014 será diferente de 2012 e 2013. A situação será melhor. O grupo de pesquisadores ficou bastante animado com relação à temperatura dos oceanos, bem melhor do que em 2012 e 2013. O vento do sudeste está mais fraco e é fator fundamental para boas chuvas”, analisa Gilmar Bristot. Na reunião, alguns pontos foram debatidos, como a temperatura dos oceanos pacífico e atlântico, que está melhor do que no ano passado. Segundo ele, o quadro atual indica um cenário otimista, mas ainda não dá para saber se será um ano de chuvas.
O meteorologista acredita na necessidade do Governo do Estado de prorrogar o estado de emergência. “Se puder, a prorrogação deve ser feita, porque as chuvas não vão resolver o problema da falta de água e alimentação para o gado de uma hora para outra. Não é indicado parar a situação de emergência”, comenta. As próximas reuniões estão previstas para janeiro, em Fortaleza e fevereiro, em Natal.
Fonte: Tribuna do Norte
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