O
delegado Rodrigo Luiz Jayme, que investiga a morte do padrasto e
enteada encontrados em trilha em bosque em Pirenópolis (GO), vai pedir a
quebra do sigilo telefônico da mãe da jovem. No entanto, ela não é
considerada suspeita, apesar de a polícia não descartar a possível
participação de outras pessoas no crime.
O assassinato
pode ter sido premeditado por uma das vítimas. A perícia confirmou que
Joaquim Lourenço da Cruz, 47 anos, e Loanne Rodrigues da Silva Costa, de
19, morreram após a explosão de dinamite fixada nos corpos dois dois.
Segundo
Rodrigo Luiz Jayme, existem fortes indícios de que Cruz tenha planejado o
crime, já que todos os objetos encontrados perto dos corpos, como
cordas, faca e até uma barraca pertenciam a ele. Joaquim Cruz trabalhava
em uma pedreira de da cidade, que fica a 150 km de Brasília, tinha
conhecimento e experiência com os explosivos.
Testemunhas
disseram ao delegado que o padrasto foi até o local horas antes do crime
e teria deixado tudo pronto. Os corpos foram achados abraçados, com os
pés amarrados com cordas e fitas na boca. O delegado descreveu que eles
estavam dilacerados.
Loanne morava
em Anápolis (GO) onde estudava enfermagem e estava visitando a mãe em
Pirenópolis. Na tarde desta segunda-feira (10), ela e o padrasto saíram
para tirar fotos em uma trilha da cidade, para montar um álbum no
Facebook. A mãe da jovem chegou a acompanhá-los até certo ponto do
caminho, mas foi para casa. Como eles demoraram a voltar, após
tentativas de contato com os dois por celular, a mãe registrou
ocorrência na delegacia da cidade como desaparecimento. Os bombeiros
começaram as buscas e depois de 15 horas encontram os corpos das vítimas
amarrados em uma mesma árvore.
R7 via O paralelo
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