Foto: Arquivo do Google |
Levantamento feito pela Caixa Seguros mostra que 75% dos jovens
acreditam que a educação sexual não deve ser ensinada em casa e 70%
deles acham que essa formação está associada ao estímulo para o início da vida sexual.
“A conversa com os pais é fundamental, ela faz com que o jovem se sinta
muito mais à vontade para absorver e trabalhar as informações e as
diferenças. Além disso, a pesquisa mostra que ter o professor como
referência contribui para um jovem com maior nível de educação sexual”,
defendeu Miguel Fontes, doutor em saúde pública e coordenador da
pesquisa.
Outro dado da pesquisa mostra que entre os jovens consultados, 38% aprovam a adoção de crianças por casais homossexuais.
O levantamento também revelou que a religiosidade não ajuda os
jovens a serem mais tolerantes em termos de sexualidade. Pelo contrário,
o fato de participar de grupo religioso e ter a Igreja como principal
fonte de educação sexual reforça tabus.
O levantamento mostra ainda que os homens e as mulheres de 18 a 29
anos são mais educados sexualmente quando têm um professor como
principal fonte de informação, quando não participam de grupos
religiosos, quando têm um bom diálogo com os pais e quando não têm a
Igreja como primeira fonte de informações sobre educação sexual.
“A visão contemporânea de educação sexual
daqueles que não têm muitos preconceitos, tabus, os que aceitam as
diferenças, os que reconhecem a importância da educação sexual em todas
as etapas da vida, não só na escola, contribui para a saúde pública”,
conclui Fontes.
Para o levantamento, feito em 2012, foram entrevistados 1.208 jovens
entre 18 e 29 anos em 15 estados e no Distrito Federal, sendo 55%
mulheres. Os critérios de coleta de dados são semelhantes aos adotados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O trabalho foi
concebido e analisado pela John Snow Brasil Consultoria, e a coleta de
dados foi feita pela Opinião Consultoria.
Com informações da Agência Brasil
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