A quase duas semanas do começo da Olimpíada de Londres, o governo
britânico convocou em caráter emergencial 3,5 mil soldados para fazer a
segurança do evento, despertando críticas de que o país não soube se
preparar para sediar os Jogos.
O ministério da Defesa anunciou ontem que o número adicional de
soldados foi convocado em meio a temores de que a empresa privada de
segurança G4S não conseguirá cumprir o contrato com os organizadores dos
Jogos.
A G4S venceu uma concorrência de 300 milhões de libras (cerca de R$
950 milhões) na qual se comprometeu a fornecer 10 mil seguranças para os
Jogos Olímpicos. No entanto, a empresa não está conseguindo treinar
todos os novos contratados a tempo.
O governo disse, em nota oficial, que ofereceu “ajuda à G4S para
revisar o nível de apoio militar”, mas prometeu que não vai estourar o
orçamento de 553 milhões de libras previsto para a segurança de estádios
e arenas olímpicas.
Além dos 10 mil seguranças prometidos pela G4S – que fazem a
segurança nos locais de competição – e dos 3,5 mil militares anunciados,
outros 13,7 mil soldados já estavam escalados para trabalhar nas
Olimpíadas.
O governo britânico se defendeu das críticas dizendo que o anúncio é
apenas um plano de contingência e que não comprometerá os planos de
segurança do evento.
A G4S, uma das maiores empresas de segurança do mundo, divulgou uma
nota na qual afirmou que possui 4 mil funcionários trabalhando em cem
pontos de Londres e que outros 9 mil estão sendo treinados. Mas alegou
que muitos treinamentos estão atrasados e talvez não consiga terminar
tudo em tempo para os Jogos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário