A Polícia Federal
deflagrou a operação "False Decision" [decisão falsa] durante manhã de
ontem na capital do Rio Grande do Norte. Vinte policiais federais
cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em residências, na sede e
no escritório de uma empresa de turismo, além do hotel Parque da
Costeira, na Via Costeira.
objetivo da investigação é apurar suposto crime contra o sistema
financeiro nacional, de acordo com informações repassadas pela Polícia
Federal através de nota oficial. Os alvos do inquérito, de identidade
não revelada pela polícia, são suspeitos de manter recursos no exterior
sem o conhecimento das autoridades legais.
A equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE acompanhou o cumprimento da medida cautelar no hotel, onde a polícia chegou desde as primeiras horas da manhã de ontem. Os agentes deixaram o local por volta das 12h levando pastas e documentos em uma viatura e não concederam entrevista à imprensa. A reportagem esteve também no prédio Solar Paradiso, localizado no bairro de Candelária, onde os agentes estiveram cumprindo mandado de busca e apreensão.
A Superintendência da Polícia Federal esclareceu que a investigação decorreu de uma representação formulada ao Ministério Público Federal por um grupo de investidores estrangeiros que pretendia construir um hotel em área localizada no litoral de Natal, e teria sido ludibriado por uma empresa local.
O negócio consistia na aquisição, por parte do grupo estrangeiro, de 50% de um terreno. No entanto, durante a negociação, os investidores tomaram conhecimento de uma ação judicial acerca do imóvel, fato esse que motivou a sustação do pagamento previsto no contrato. Posteriormente, de acordo com o informado pela polícia, esta transação financeira foi concretizada pela transferência de valores para uma conta bancária dos investigados nos Estados Unidos, mediante apresentação de uma falsa decisão judicial que liberava a área e autorizava a construção do hotel.
O mesmo grupo estrangeiro também ajuizou, no Ministério Público Estadual, uma ação penal por crime de estelionato, que ainda depende de julgamento.
A equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE acompanhou o cumprimento da medida cautelar no hotel, onde a polícia chegou desde as primeiras horas da manhã de ontem. Os agentes deixaram o local por volta das 12h levando pastas e documentos em uma viatura e não concederam entrevista à imprensa. A reportagem esteve também no prédio Solar Paradiso, localizado no bairro de Candelária, onde os agentes estiveram cumprindo mandado de busca e apreensão.
A Superintendência da Polícia Federal esclareceu que a investigação decorreu de uma representação formulada ao Ministério Público Federal por um grupo de investidores estrangeiros que pretendia construir um hotel em área localizada no litoral de Natal, e teria sido ludibriado por uma empresa local.
O negócio consistia na aquisição, por parte do grupo estrangeiro, de 50% de um terreno. No entanto, durante a negociação, os investidores tomaram conhecimento de uma ação judicial acerca do imóvel, fato esse que motivou a sustação do pagamento previsto no contrato. Posteriormente, de acordo com o informado pela polícia, esta transação financeira foi concretizada pela transferência de valores para uma conta bancária dos investigados nos Estados Unidos, mediante apresentação de uma falsa decisão judicial que liberava a área e autorizava a construção do hotel.
O mesmo grupo estrangeiro também ajuizou, no Ministério Público Estadual, uma ação penal por crime de estelionato, que ainda depende de julgamento.
Fonte: Tribuna do Norte
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