A saída de Ricardo Teixeira do Comitê Executivo da Fifa aumenta a
crise política aberta no futebol brasileiro com a renúncia do
ex-presidente da CBF.
Antes mesmo de Ricardo Teixeira deixar a Fifa, Marco Polo Del Nero já
era apontado por cartolas com trânsito na CBF e na FPF como candidato
ao posto.
A vaga não pertence ao Brasil. Ela é da Conmebol, a Confederação
Sul-Americana, mas o caminho natural seria a indicação de outro
brasileiro.
Assim, o novo presidente da CBF, José Maria Marin, deve ser
pressionado por federações contrárias ao domínio paulista na
confederação a indicar outro nome para a Conmebol levar à Fifa.
Seria uma maneira de Marin colocar em prática o discurso de que todos
os Estados terão voz ativa durante sua gestão. Ele é cobrado para
provar que, ao contrário do que a maioria dos dirigentes afirma, não
ouve Del Nero antes de tomar todas as suas decisões.
O presidente da Federação Paulista, porém, tem credenciais para
ocupar o cargo deixado por Teixeira. O estatuto da Conmebol é omisso em
relação a casos de renúncia, mas prevê que o posto deve ser ocupado por
um cartola que seja eleito em votação na Sul-Americana.
O candidato deve pertence a entidade nacional que indicá-lo ou já ter
feito parte dela. Ou ainda ser membro do Comitê Executivo da
Conmebol, situação de Del Nero.
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Fonte: blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br
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