O Atol das Rocas, localizado a 267 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, tornou-se o principal ponto de estudos sobre a vida marinha no Brasil. Isso se deve, segundo os pesquisadores, ao mínimo de interferência humana no local. Até mesmo o acesso de pesquisadores ao Atol é controlado.
"Aqui, a prioridade é que os animais ajam de forma natural, livres. O manuseio ou captura de peixes, aves, caranguejos, tartarugas e tubarões só são permitidos para fins de pesquisa científica. Fora isso, não é permitido nem mesmo pescar para se alimentar", diz Maurizélia Brito, chefe da reserva biológica Atol das Rocas, que é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
mesmo quando há predação. "Há muitas pesquisas no Atol. Uma delas é sobre as tartarugas-verdes, espécie ameaçada de extinção, que desova aqui. Quando os filhotes nascem e começam a buscar o mar, são predados por outros animais, como caranguejos, aves e tubarões. Mesmo com vontade de ajudar, não fazemos nada. Aqui, a natureza é respeitada", afirma Maurizélia.
Fonte: G1/RN
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