quinta-feira, 26 de março de 2015

Prazo para trocar extintor é adiado em todo o Brasil


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou por mais 90 dias a exigência dos novos extintores veiculares ABC. A decisão foi motivada pela falta do produto no mercado. Agora, a exigência entrará em vigor no dia 1º de julho. A exigência já havia sido adiada antes. A primeira data estabelecida foi 1º de janeiro e depois 1º de abril. Com a nova prorrogação, os motoristas ganham mais 90 dias para instalar o equipamento.
A decisão do Contran foi tomada ontem e atende a um pedido do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, apresentado no início de março ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

“O motivo para essa prorrogação é a falta do equipamento de segurança para venda no mercado.  O Ministro Kassab e o Denatran querem garantir que os motoristas não sejam prejudicados diante da dificuldade de adquirir o equipamento de segurança”, informou o Ministério, ontem.



Segurança 
Hoje, grande parte dos veículos ainda tem apenas o extintor de pó, modelo BC – que deverão ser substituídos.

Pela nova norma, os extintores nos veículos devem ser do tipo ABC porque são eficazes no combate a fogo que se propaga por materiais sólidos, como bancos, tapetes e painéis. Os do tipo BC só servem para eliminar chamas causadas por líquidos inflamáveis (gasolina, óleo diesel, querosene).

O novo equipamento deve ser usado em automóveis de passeio, utilitários, caminhonetes, caminhão, trator, micro-ônibus, ônibus e triciclo automotor de cabine fechada. Circular sem o equipamento  será considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira de habilitação. Desde 2005, os carros novos produzidos no Brasil saem de fábrica com o extintor recomendado.

Aprovada em 2009, a resolução do Contran que determina a mudança nos extintores teve a divulgação considerada ineficaz por alguns dos comerciantes que atuam na área. Devido à alta demanda em todo o Brasil, a média de espera informada pelas distribuidoras chegava a dois meses, até o mês de dezembro. A escassez também provocou aumento nos preços ao consumidor.


Fonte: Tribuna do Norte


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