O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou por
mais 90 dias a exigência dos novos extintores veiculares ABC. A decisão foi
motivada pela falta do produto no mercado. Agora, a exigência entrará em vigor
no dia 1º de julho. A exigência já havia sido adiada antes. A primeira data
estabelecida foi 1º de janeiro e depois 1º de abril. Com a nova prorrogação, os
motoristas ganham mais 90 dias para instalar o equipamento.
A decisão do Contran foi tomada ontem e atende a um pedido do
ministro das Cidades, Gilberto Kassab, apresentado no início de março ao
Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
“O motivo para essa prorrogação é a falta do equipamento de segurança para venda no mercado. O Ministro Kassab e o Denatran querem garantir que os motoristas não sejam prejudicados diante da dificuldade de adquirir o equipamento de segurança”, informou o Ministério, ontem.
“O motivo para essa prorrogação é a falta do equipamento de segurança para venda no mercado. O Ministro Kassab e o Denatran querem garantir que os motoristas não sejam prejudicados diante da dificuldade de adquirir o equipamento de segurança”, informou o Ministério, ontem.
Segurança
Hoje, grande parte dos veículos ainda tem apenas
o extintor de pó, modelo BC – que deverão ser substituídos.
Pela nova norma, os extintores nos veículos
devem ser do tipo ABC porque são eficazes no combate a fogo que se propaga por
materiais sólidos, como bancos, tapetes e painéis. Os do tipo BC só servem para
eliminar chamas causadas por líquidos inflamáveis (gasolina, óleo diesel,
querosene).
O novo equipamento deve ser usado em automóveis
de passeio, utilitários, caminhonetes, caminhão, trator, micro-ônibus, ônibus e
triciclo automotor de cabine fechada. Circular sem o equipamento será
considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira de
habilitação. Desde 2005, os carros novos produzidos no Brasil saem de fábrica
com o extintor recomendado.
Aprovada em 2009, a resolução do Contran que
determina a mudança nos extintores teve a divulgação considerada ineficaz por
alguns dos comerciantes que atuam na área. Devido à alta demanda em todo o
Brasil, a média de espera informada pelas distribuidoras chegava a dois meses,
até o mês de dezembro. A escassez também provocou aumento nos preços ao
consumidor.
Fonte: Tribuna do Norte
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