O ministério da Saúde divulgou hoje (12), um novo mapa da dengue com 340 municípios brasileiros que estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias, e 877 que estão em alerta. Participaram do levantamento um total de 1.844 municípios brasileiros, entre janeiro e fevereiro deste ano, um aumento de 26,38% em relação aos participantes de 2014. No ano passado, 1.459 municípios fizeram a pesquisa no mesmo período do ano.
No Rio Grande do Norte, segundo o levantamento do Ministério da Saúde, foram notificados 3.100 casos de dengue até 07 de março de 2015. Em 2014, foram 1.552 casos.
De acordo com o ultimo levantamento da Secretaria de Saúde do Estado (Sesap), os municípios com maior incidência de dengue foram Currais Novos, com 297 casos, seguido da capital potiguar, com 205, e Parnamirim com 32 casos de dengue. Até o momento não há casos confirmados da febre chikungunya no estado. A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesap está produzindo um levantamento atualizado.
A Prefeitura do Natal divulgou na ultima terça-feira (10), um levantamento atualizado sobre a situação de dengue no município. Segundo o boletim, de janeiro a março de 2015, o total de casos de dengue foi de 989. O bairro que mais teve notificação foi Felipe Camarão, com 90 notificações.
Com o início do período chuvoso no estado, além dos os cuidados com a dengue, o alerta é para a novidade: a febre chikungunya. A doença é transmitida também pelo mosquito Aedes aegypti.
A febre não causa óbito, mas deixa sequelas depois que o paciente fica curado, como fortes dores nas articulações, causando incapacidade da pessoa. “A doença pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda, os sintomas manifestados são: febre com predominância de dor e edema articular, acompanhada de exantema maculopapular, hiperemia conjuntival, cefaleia e mialgia (dor muscular). Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias. Após este período, a doença evolui para fase subaguda com persistência e intensificação da dor e inflamação articular, podendo durar de 2 a 3 meses e, em alguns casos, converter-se em dor crônica incapacitante com duração de anos e lesão articular permanente”, explica Stella Leal, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap.
Ainda não há vacina disponível para a febre chikungunya, e o tratamento indicado é sintomático, que é o uso de medicamentos que aliviam os sintomas, porém não age sobre a causa. O período médio de incubação da doença é de 3 a 7 dias, podendo variar de 1 a 12 dias.
Os sintomas da febre chikungunya são: febre, dores e edema nas articulações das mãos, punhos, joelhos, tornozelos e pés além de exantemas.
Fonte: Nominuto
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