Estudo da Nielsen Sports revela que a Copa do Mundo conquistou torcedores de todos os países como “A Copa das Copas”. Segundo a pesquisa, 76,4% dos brasileiros indicam que o evento deixou algum tipo de legado, sendo a interação humana o principal deles, com 38% das citações.
Na sequência aparecem legados como esportivo (27%), urbano (24%), econômico (9%) e ambiental (2%). “O Mundial ficou marcado, principalmente, pela interação humana, que foi o ponto alto do evento. A união entre os torcedores brasileiros e de outras nacionalidades despertou a atenção. Além disso, a receptividade dos brasileiros, a participação dos voluntários e as estruturas das arenas também agradaram, favorecendo a melhora do clima”, comenta o diretor de Nielsen Sports, Thiago Maia.
Para 14,8% dos entrevistados, que tiveram a oportunidade de ver ao menos um jogo nas arenas, a experiência foi marcante.
A segurança e a presença de pessoas treinadas para auxiliar foram os quesitos melhor avaliados, enquanto o valor dos artigos vendidos no local e a alimentação oferecida deixaram a desejar.
O quesito transporte dividiu opiniões, sendo que no Sudeste ele foi destaque como ponto positivo, enquanto no Nordeste negativo.
O evento refletiu também de forma positiva no consumo, principalmente, nas cidades do Nordeste e do Sudeste do País. 84,7% dos entrevistados assistiram aos jogos em casa com a família ou com os amigos – o que contribuiu diretamente para o crescimento de 6% da Cesta Copa do Mundo, composta por produtos que os torcedores declararam consumir durante o evento.
Cerveja foi uma das categorias que mais contribuiu para esse crescimento, variando 9,4% no período, assim como industrializados de carne (embutidos como linguiça e salsicha), com 16,3%.
Além de destaques em cidades-sede como Fortaleza e Salvador, onde se notou um elevado consumo fora do lar, o interior de São Paulo também impulsionou a Cesta Copa do Mundo, sendo a região que mais contribuiu para o seu crescimento, com uma alta movimentação dentro do lar, esperado pelo fato de a área não ter recebido os jogos.
Esse aumento de consumo no País foi sentido, sobretudo, em lares com maioria fã de futebol, que representam 18% do total e são predominantemente de nível socioeconômico alto, com três ou mais pessoas e sem crianças. Neles, a cesta da Copa representou 45% dos gastos no período.
“Apesar do cenário incerto até o começo do evento, a Copa do Mundo impactou de forma positiva as pessoas, as marcas e o consumo. O evento deixou o País mais preparado para receber os Jogos Olímpicos”, conclui Thiago Maia.
Fonte: Nominuto
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