O vexame da derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo não foi a única causa da demissão de Luiz Felipe Scolari. O presidente da CBF, José Maria Marin, deixou vazar a informação de que treinador recebia um salário de R$ 1,5 milhão por mês, entre salários e encargos trabalhistas.
Ao contrário de todos os clubes brasileiros, a CBF paga 100% do salário em carteira, o que aumenta muito o custo mensal. Marin alegou à direção da CBF, como justificativa para a demissão do treinador que é incompatível manter gastos de R$ 1,5 milhão após os resultados da Copa.
O presidente da CBF reclamou também aos dirigentes mais próximos da dificuldade de trabalhar com Felipão devido ao seu temperamento e de não aceitar dicas nas escalações.
Desde o anúncio da demissão de Felipão, no domingo, Marin e seu vice-presidente, Marco Polo Del Nero, procuram um substituto. O mais provável é que a CBF anuncie primeiro o nome do ex-lateral-esquerdo Leonardo, atualmente dirigente, para a função de coordenador técnico e depois acerte com um novo treinador.
Fonte: Portal IG
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