Quando o árbitro Jonas Eriksson apitar o fim do jogo entre Brasil x Camarões, amanhã (23), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a Seleção Brasileira terá completado 100 partidas em Copas do Mundo. Apenas a Alemanha é mais rodada no torneio, com 101 jogos. Títulos (muito) suados, eliminações vexatórias e goleadas marcaram a história de pelo menos três gerações de brasileiros.
Para contar a sensação de estar em campo com a camisa amarela e fazer parte dessa história, ninguém melhor que os próprios campeões mundiais pelo Brasil. Pepe, por exemplo, jura que previu o primeiro título, em 1958, três partidas antes da decisão, disputada contra a Suécia. “Quando Pelé e Garrincha entraram em campo, contra a União Soviética (fase de grupos), deu para ver que nosso time era o melhor. Eram dois jogadores totalmente fora do comum. Nos treinos, se destacavam. Eram claramente superiores ao Mazzolla e ao Joel (os titulares)”, contou em entrevista ao Correio.
Segundo as memórias de Pepe, a titularidade do Anjo das Pernas Tortas foi conquistada com um empurrãozinho de Nilton Santos.“Ele era muito fã do Garrincha e ficava conversando com a comissão técnica sobre botar ele para jogar. Mostrou-se muito certo”, entrega Pepe, que esteve com o grupo em 1958 e 1962, mas não chegou a entrar em campo por causa de duas lesões. “Pude ver tudo de fora, de forma um pouco menos passional. Foi uma pena, mas me ajudou a ganhar experiência, inclusive para me tornar treinador depois”, finalizou.
Em 1962, o atacante Amarildo foi um dos principais personagens do bi do Brasil. Coube a ele substituir o jovem, mas já ídolo nacional, Pelé. Ao Correio, disse que sabia da responsabilidade, mas sem sentir medo. “Na hora que saiu, o Pelé falou para mim: 'Jogue como você joga no Botafogo, Amarildo. Não pense que está me substituindo'. Aquilo me motivou, me deu força para entrar e fazer os dois gols. A partir dali, vi que estava preparado.” Nossa reportagem selecionou outras curiosidades e dados importantes sobre os 99 jogos da Seleção até aqui.
Confira a seguir.
Infográfico do jornal Correio Braziliense Via Nominuto.
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