A estrada que liga os municípios de João Câmara e Parazinho, no interior do Rio Grande do Norte, tem casas simples, de paredes de barro, e um vendaval de empregos e investimentos gerado por usinas eólicas - que produzem energia com a força do vento.
Desde 2009, o setor acelera não só no estado, mas no Brasil, impulsionado por ventos favoráveis, mercado aquecido e a crise econômica internacional, que contribui para a atração de investimentos e conhecimento estrangeiros.
O resultado é a proliferação de turbinas que transformam vento em energia e, ainda, uma corrida por conhecimento em regiões metropolitanas e cidades longínquas - a exemplo de João Câmara e Parazinho, localizadas a 74Km e a 116Km, respectivamente, de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
O estado é um dos principais geradores de energia eólica e o que mais tem usinas em construção no Brasil, a maioria delas em obras nesses dois municípios.
“Há necessidade de se promover qualificação de profissionais para atender as necessidades das empresas em suas diversas fases, desde a concepção dos projetos e desenvolvimento tecnológico, passando pela fase de instalação, operação e manutenção”, diz ele.
No Brasil, embora não dimensione a carência no setor, a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Melo, reconhece que há déficit de profissionais qualificados, assim como em outras atividades.
Fonte: Tribuna do Norte
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