Bristot afirma que é cedo para dizer se inverno vai minguar |
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) analisa o comportamento das temperaturas dos oceanos Pacífico e Atlântico para saber se o El Niño vai ocasionar a “interrupção” do inverno, ou mesmo uma situação de possíveis enchentes. A influência desse fenômeno deve chegar ao Estado entre o final deste mês e o início de maio, período que o serviço de meteorologia havia previsto a intensificação do inverno.
O serviço de meteorologia da Emparn afirma que é cedo para dizer se o inverno vai minguar, ou se haverá algo semelhante ao que ocorreu no ano de 2008, quando o El Niño ocasionou chuvas intensas e inundações em várias regiões do Estado.
“Somente na segunda quinzena deste mês é que teremos mais informações e uma definição das temperaturas nos oceanos”, afirma o chefe do setor de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.
A certeza, por enquanto, é que não haverá uma condição normal de inverno para o semiárido do Rio Grande do Norte à medida que se aproximar o mês de maio. A presença do fenômeno vem sendo observada no Oceano Pacífico e poderá influir nas condições do Atlântico, impedindo a entrada dos sistemas de chuvas ou trazendo chuvas intensas em curto intervalo de tempo.
Os parâmetros técnicos estão sob discussão dos meteorologistas dos institutos, de forma que a Emparn considera precipitado falar em encurtamento do inverno ou enchentes. A incerteza, agora, já não é apenas do sertanejo.
As precipitações devem continuar ao longo da semana em quase todas as regiões do Estado, segundo a Emparn. Bristot afirma que as chuvas estão na média prevista para os meses de março e, parcialmente, em abril. Mas fala sobre a existência de um fenômeno que tem impedido a ocorrência de chuvas mais intensas. “Nas imagens de satélite observamos grandes formações, que deveriam ocasionar chuvas fortes, mas acaba gerando chuvas de 30 ou 40 milímetros. É como se elas (as nuvens) não ganhassem corpo e profundidade suficientes para gerar gotas d’água maiores”.
A Emparn registrou chuvas em 90 municípios do Rio Grande do Norte da segunda-feira até a manhã de ontem, e na tarde dessa terça-feira voltou a chover em municípios da região central potiguar. As maiores chuvas ocorreram nos municípios da região oeste: Apodi (66,3mm) e Felipe Guerra, com 65 milímetros.
Fenômeno
Presença do El Niño vem sendo observada no Oceano Pacífico e poderá influir nas condições do Atlântico, impedindo a entrada dos sistemas de chuvas ou trazendo chuvas intensas em curto intervalo de tempo
Chuvas - Maiores precipitações
Período: entre às 7h da segunda-feira (7) e às 7h de ontem (em milímetros)
OESTE
Apodi: 66,3
Felipe Guerra: 65,0
Viçosa: 53,0
Caraúbas: 50,4
CENTRAL
Ouro Branco: 48,0
Santana Do Matos: 44,0
Florânia: 43,2
Caicó: 37,0
AGRESTE
Ielmo Marinho: 16,5
Tangara: 16,0
Vera Cruz: 16,0
LESTE
Extremoz: 24,3
Taipu: 11,0
Senador Georgino Avelino: 10,3
Natal: 8,6
Fonte: Emparn
“Somente na segunda quinzena deste mês é que teremos mais informações e uma definição das temperaturas nos oceanos”, afirma o chefe do setor de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.
A certeza, por enquanto, é que não haverá uma condição normal de inverno para o semiárido do Rio Grande do Norte à medida que se aproximar o mês de maio. A presença do fenômeno vem sendo observada no Oceano Pacífico e poderá influir nas condições do Atlântico, impedindo a entrada dos sistemas de chuvas ou trazendo chuvas intensas em curto intervalo de tempo.
Os parâmetros técnicos estão sob discussão dos meteorologistas dos institutos, de forma que a Emparn considera precipitado falar em encurtamento do inverno ou enchentes. A incerteza, agora, já não é apenas do sertanejo.
As precipitações devem continuar ao longo da semana em quase todas as regiões do Estado, segundo a Emparn. Bristot afirma que as chuvas estão na média prevista para os meses de março e, parcialmente, em abril. Mas fala sobre a existência de um fenômeno que tem impedido a ocorrência de chuvas mais intensas. “Nas imagens de satélite observamos grandes formações, que deveriam ocasionar chuvas fortes, mas acaba gerando chuvas de 30 ou 40 milímetros. É como se elas (as nuvens) não ganhassem corpo e profundidade suficientes para gerar gotas d’água maiores”.
A Emparn registrou chuvas em 90 municípios do Rio Grande do Norte da segunda-feira até a manhã de ontem, e na tarde dessa terça-feira voltou a chover em municípios da região central potiguar. As maiores chuvas ocorreram nos municípios da região oeste: Apodi (66,3mm) e Felipe Guerra, com 65 milímetros.
Fenômeno
Presença do El Niño vem sendo observada no Oceano Pacífico e poderá influir nas condições do Atlântico, impedindo a entrada dos sistemas de chuvas ou trazendo chuvas intensas em curto intervalo de tempo
Chuvas - Maiores precipitações
Período: entre às 7h da segunda-feira (7) e às 7h de ontem (em milímetros)
OESTE
Apodi: 66,3
Felipe Guerra: 65,0
Viçosa: 53,0
Caraúbas: 50,4
CENTRAL
Ouro Branco: 48,0
Santana Do Matos: 44,0
Florânia: 43,2
Caicó: 37,0
AGRESTE
Ielmo Marinho: 16,5
Tangara: 16,0
Vera Cruz: 16,0
LESTE
Extremoz: 24,3
Taipu: 11,0
Senador Georgino Avelino: 10,3
Natal: 8,6
Fonte: Emparn
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