Em Martins,
na Região Serrana do Rio Grande do Norte, o atendimento médico é
restrito. “O que dá para fazer aqui se faz. O que não dá encaminha”,
conta uma funcionária.
O único hospital em funcionamento só atende casos mais simples. Há
quase quatro anos, a Anvisa interditou o centro cirúrgico e a sala de
parto porque não estavam com estruturas adequadas. “Até hoje a situação
não foi normalizada por falta de recursos”, diz o diretor do hospital,
Raimundo Leite da Silva.
Enquanto este hospital está sendo fechado por falta de estrutura, outro
aguarda a abertura há nove anos. Para atender a população de Martins,
foi concluída, em 2005, com recursos federais, a construção da unidade
mista da cidade. Até hoje, nenhum atendimento foi feito.
O Ministério da Saúde investiu R$ 480 mil na obra. O hospital tem
capacidade para 33 leitos, centro cirúrgico e obstétrico. O governo do
estado chegou a comprar equipamentos e mobília em 2008, mas a
inauguração foi sendo adiada. Em 2011, o Tribunal de Contas da União
abriu uma investigação. Em julho do ano passado, o projeto foi liberado
pelo TCU.
Depois de tanto tempo, algumas obras de manutenção já são necessárias, e
a prefeitura ainda precisa comprar equipamentos e contratar médicos e
enfermeiros.
“O município só tem condições de assumir essa parte de unidade de
urgência e emergência, de pronto atendimento, que é o que a gente vai
abrir no mais tardar em 15 dias”, afirma o secretário de Saúde Franklin
Andrei de Andrade.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário