Com o crescimento urbano e a concentração de muitos serviços nos centros populacionais, o foco e a visibilidade são as cidades, ainda mais quando os bolsões de votos estão dentro do perímetro urbano. Enquanto isso, na Zona Rural, o homem do campo sofre com os efeitos da estiagem prolongada, que teve início em meados de 2012 e se estende até este Janeiro de 2014.
A situação de estiagem piora o abastecimento, além de alterar o
fluxo e funcionamento das adutoras pelo Estado. A situação seria bem pior se tais adutoras não tivessem cruzado o sertão potiguar e garantir água potável para quem está muito distante dos grandes reservatórios.
fluxo e funcionamento das adutoras pelo Estado. A situação seria bem pior se tais adutoras não tivessem cruzado o sertão potiguar e garantir água potável para quem está muito distante dos grandes reservatórios.
Mesmo com as Adutoras Agreste/Trairi/Potengi, Alto Oeste, Jardim do Seridó, Médio Oeste, Mossoró, Piranhas Caicó, Serra de Santana, Sertão Central Cabugi, além de outras em projeção e construção, o Estado prevê ainda a construção de mais 367 km de adutoras, totalizando 1575 km de tubulações que atingirão as regiões mais secas. O Rio Grande do Norte possui 1.208 km de tubulações que levam água de barragens, lagoas e açudes para as regiões com população mais necessitada.
Ao contrário do Ceará, que possui quatro grandes reservatórios construídos pelo Governo e não consegue distribuir água com eficiência, o Rio Grande do Norte possui apenas uma barragem de grande porte no centro do estado que atinge grande parte da população.
A Adutora Monsenhor Expedito, que atravessa a região Agreste e se divide para as regiões do Potengi e Trairi, tem sua origem na Lagoa do Bonfim, que nos últimos anos tem mostrado ineficiência em várias cidades. O mais recente foi o caso de Sítio Novo, que viveu mais de meses sem abastecimento no distrito da Serra da Tapuia. Santa Cruz vivencia a falta d’água em vários bairros da cidade.
Na Zona Rural a situação é crítica em várias comunidades, mesmo com maquiagem não tem como disfarçar. As famílias do campo vivem em estado de emergência e forte dependência do poder público.
Fonte: Blog do Wallace
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