O excesso
de peso, fator de risco para várias doenças crônicas, atingiu níveis nunca
vistos no Brasil, preocupando as autoridades da área de saúde. Dados da
pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico - Vigitel 2012, realizada pelo Ministério da Saúde, em
parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP,
aponta que 51% da população tem excesso de peso, sendo 54,5% do sexo masculino
e 48,1% do sexo feminino. Do total, 17,4% apresenta índice de massa corporal
acima de 30, o que caracteriza obesidade.
A
pesquisa apontou ainda Indicadores de atividade física ativos no tempo livre:
33,5%, sendo 41,5 do sexo masculino e 26,5 do sexo feminino. O índice de
inatividade física – 14,9% do total, dos quais 15,2 homens e 14,6 mulheres e um
dado interessante: 26,4% dos entrevistados declararam assistir pelo menos 3
horas de TV por dia. Mas, nem tudo é negativo, comparado com outros países,
estamos abaixo da Argentina (20,5%) e dos Estados Unidos (27,7%).
É bom
ressaltar, no Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis (câncer, diabetes,
doenças do aparelho respiratório, doenças respiratórias) correspondem a 72% das
causas de mortes, tendo como fatores de risco o tabagismo, álcool, inatividade
física, alimentação inadequada e a obesidade.
Obesidade
em debate
Em vista
deste cenário, extremamente preocupante, é que está sendo realizado ontem (29)
e hoje (30) , o curso “A integração no combate à
obesidade”,uma realização do Projeto Obesidade Hoje em parceria com o Centro
Universitário do RN - UNI-RN, buscando sistematizar informações significativas
sobre a questão.
Hoje, até
às 12h, o tema em debate será “Reganho de peso: como evitar e tratar”, a cargo
dos especialistas dr. Carlos Alexandre Fonseca (cirurgião bariátrico), dra.
Elaine Fonseca, dra. Lyssa Dantas e Paulo Gentil.
Fonte: Nominuto
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