O Brasil alcançou as maiores economias do mundo e conseguiu reduzir
consideravelmente o desemprego, segundo um estudo realizado pela OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). No entanto o
esforço feito para reduzir a desigualdade ainda tem um longo caminho
pela frente.
A desigualdade, medida pelo índice Gini, também caiu nesse período, mas
o Brasil ainda está em antepenúltimo lugar entre 69 países. Segundo a
OCDE, no ritmo atual, serão necessários pelo menos 20 anos para que o
País atinja os níveis registrados nos Estados Unidos, que é uma das
economias mais desiguais da organização.
Na última década, mais de 40 milhões de brasileiros chegaram à classe
média. Isso representa um em cada cinco brasileiros. Um dos fatores para
esse re
sultado positivo é o emprego.
Cerca de sete em cada dez brasileiros em idade de trabalho estão
empregados e mais vagas estão sendo criadas. A taxa de desemprego está
em 5,4%, um nível historicamente baixo.
Por outro lado, os jovens têm três vezes mais riscos de ficarem
desempregados no País do que um adulto. A OCDE sugere que o Brasil crie
condições mais favoráveis para que os empregadores contratem e invistam
nos jovens e que se assegure de que todos os jovens saiam da escola com
as competências exigidas no mercado de trabalho.
Educação
O gargalo para melhorar a empregabilidade dos jovens é a educação. O
nível de instrução vem crescendo no Brasil, mas o alto número de
abandonos escolares aumenta a desigualdade e deixa o capital humano
abaixo dos padrões da OCDE.
Segundo a organização, 55% das crianças brasileiras de quatro anos se
encontram matriculadas em programas de educação da primeira infância,
mas a média da OCDE é de 79%.
Fonte: R7
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