A renda média mensal por pessoa dos brasileiros cresceu 77% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Em 1991, a renda média era de R$ 447,56. Em 2010, alcançou R$ 793,87 – uma alta de R$ 346,31 no período
Apesar da alta, a diferença de renda per capita entre os municípios do
país permanece grande: de R$ 2.043,74 (São Caetano do Sul-SP) para R$
96,25 (Marajá do Sena-MA). “Isso significa que um cidadão médio de São
Caetano do Sul, tinha, em 2010, renda per capita mensal 20 vezes maior
que a de um cidadão médio de Marajá do Sena, ou uma diferença de mais de
2.000%”, afirma o Pnud em nota.
Maiores e menores
Em 2010, a maior renda per capita foi registrada em São Caetano (SP),
de 2.043,74, seguida por Niterói (RJ), de R$ 2.000,29; Vitória (ES), de
R$ 1.866,58; Santana de Parnaíba (SP), de R$ 1.858,69; e Florianópolis
(SC), de R$ 1.798,12.
Já as menores rendas per capita foram registradas no Maranhão: são do
estado sete dos dez municípios com menor renda: Marajá do Sena (R$
96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99), Belágua (R$ 110,65), Serrano do
Maranhão (R$ 123,44), Humberto de Campos (R$ 125,91), Jenipapo dos
Vieiras (R$ 127,24) e Santana do Maranhão (R$ 127,77). As outras três
são Amajari (RR), com R$ 121,32; Santo Antônio do Içá (AM), com R$
122,21 e Uiramutã (RR), com R$ 123,16.