Aos 12 anos, Alan K. P. aprendeu técnicas de memorização que
o ajudam a lidar com a dislexia /
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Se os pesquisadores da Universidade Harvard
estiverem corretos, as crianças não precisarão mais sofrer os estigmas
que antecedem o diagnóstico da dislexia. O déficit de aprendizagem que
afeta a escrita, a leitura e traz prejuízos sociais poderia ser
diagnosticado antes mesmo da fase pré-escolar.“O estudo que realizamos com ressonâncias
magnéticas sugere que a capacidade do cérebro de processar sons da
linguagem seja deficiente [nas crianças com histórico familiar de
dislexia] mesmo antes de elas começarem a receber instruções para
aprenderem a ler”, informou Nora Raschle, do Children’s Hospital, ao
divulgar o resultado da pesquisa.
Para ela, na prática, a descoberta mudaria muita coisa. “Isso ajudaria a reduzir as consequências sociais e psicológicas negativas que essas crianças têm que enfrentar.”
Para quem não sabe a vida emocional de um disléxico sem diagnóstico e tratamento não costuma ser fácil. “Ele é confundido como irresponsável, desinteressado e ‘lerdo’, e isso pode levá-lo a frustração, a problemas de autoestima e até a uma fobia escolar”, diz Clélia Argolo Estill, diretora da AND (Associação Nacional de Dislexia), que vê com bons olhos a pesquisa, mas acredita que, para efeitos práticos, um diagnóstico conclusivo do distúrbio só possa ser realizado ao final do processo de alfabetização.
“Só é possível afirmar algo após dois anos de instrução formal. Antes, as crianças ainda estão conhecendo a linguagem e trocam letras – uma passagem natural da aprendizagem”, explica.
A psicóloga Maria Cecilia G. Nascimento vai além. “A imagem pode ajudar, mas acho prematuro afirmar que uma criança seja disléxica se baseando unicamente neste exame.”
Para ela, na prática, a descoberta mudaria muita coisa. “Isso ajudaria a reduzir as consequências sociais e psicológicas negativas que essas crianças têm que enfrentar.”
Para quem não sabe a vida emocional de um disléxico sem diagnóstico e tratamento não costuma ser fácil. “Ele é confundido como irresponsável, desinteressado e ‘lerdo’, e isso pode levá-lo a frustração, a problemas de autoestima e até a uma fobia escolar”, diz Clélia Argolo Estill, diretora da AND (Associação Nacional de Dislexia), que vê com bons olhos a pesquisa, mas acredita que, para efeitos práticos, um diagnóstico conclusivo do distúrbio só possa ser realizado ao final do processo de alfabetização.
“Só é possível afirmar algo após dois anos de instrução formal. Antes, as crianças ainda estão conhecendo a linguagem e trocam letras – uma passagem natural da aprendizagem”, explica.
A psicóloga Maria Cecilia G. Nascimento vai além. “A imagem pode ajudar, mas acho prematuro afirmar que uma criança seja disléxica se baseando unicamente neste exame.”
Fonte: Band
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