terça-feira, 23 de abril de 2013

TECNOLOGIA: Qual a forma mais segura para acessar o banco on-line?

A resposta para a pergunta do título pode estar em seu bolso: seu smartphone. Os bancos oferecem aplicativos específicos para acesso via celular e, somados aos recursos de conveniência – como a câmera para a leitura de códigos de barras de boletos -, fazem dos celulares, hoje, a melhor maneira de ter acesso ao banco.
O motivo é simples: faltam ameaças. Até hoje, não existe um vírus conhecido, para qualquer celular, que rouba senhas bancárias de bancos brasileiros, por exemplo. Isso certamente mudará e vírus serão criados, mas outros aspectos ficam ainda mais interessantes: aplicativos em celulares modernos funcionam de forma isolada, ou seja, um não deve ter acesso aos dados de outro, o que dificulta criar um software de captura de teclas. O aplicativo A (vírus) não pode simplesmente interceptar o que foi digitado para o aplicativo B (do banco).
Para capturar uma senha no celular, o software precisaria elevar suas permissões – o que só é possível com uso de uma falha de segurança, mesmo com autorização do usuário. Outra forma, um pouco mais invasiva, é adicionando um novo “método de entrada” no celular, que ficará registrado com as demais opções nas configurações do sistema. Sem isso, é preciso usar alguma falha de segurança ou uma “método alternativo”, como analisar os movimentos do celular durante a digitação. Mesmo em pesquisas, esse método ainda só acerta cerca de 70% das “teclas”. No mundo “real”, fica ainda mais difícil, pois celulares com tamanhos e pesos diferentes modificarão os cálculos necessários. Para um celular atualizado e sem root, a forma mais realista de capturar senhas é instalando um novo método de entrada. Qualquer outra fraude dependerá de falhas de segurança nos aplicativos dos bancos ou dos celulares.
As pragas digitais que atacam celulares para realizar fraudes bancárias têm normalmente um papel secundário, como interceptar mensagens de texto que bancos mandam para notificar o correntista de alguma transferência. Ou, em outros casos, a praga tenta se passar por um aplicativo do próprio banco – ou seja, se você já tem o aplicativo verdadeiro do seu banco, instalado por uma fonte confiável (como a loja de aplicativos do próprio celular), não há problema. Vale lembrar: não acredite em “atualizações” que chegam por e-mail, ou que são solicitadas durante a navegação web com o celular, nem preencha dados bancários em páginas que chegaram por e-mail. Para finalizar, certifique-se de que você está usando um método de entrada padrão no celular.
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Fonte: G1

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