As três principais lagoas que abastecem Natal e a Adutora Monsenhor Expedito, que conduz água para municípios da região Agreste potiguar, estão com a capacidade volumétrica em níveis considerados preocupantes para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Com isto, a Secretaria sugeriu à Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) que adote o mecanismo de racionamento para que o sistema de abastecimento não sofra um colapso em breve. Em contrapartida, através da assessoria de comunicação, a Caern informou que, se não chover nos próximos 15 dias o suficiente para recuperar o potencial hídrico destes reservatórios, irá realizar uma reunião para discutir a melhor medida para sanar o problema.
A Lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta, está com 59,43% da capacidade hídrica acumulada, o que corresponde a aproximadamente 50 milhões de metros cúbicos. É de lá que sai a água que abastece 14 cidades do interior potiguar, a maioria delas no Potengi, cuja oferta do líquido já foi reduzida em 30% desde o mês passado. Na zona Norte da capital, na Lagoa de Extremoz, o índice é ainda menor. Com 48,55% do total armazenado, o reservatórios abastece a maior área habitada de Natal e a acentuada diminuição do volume de água preocupa também quem depende da lagoa para sobreviver. Na Lagoa do Jiqui, entre Natal e Parnamirim, o percentual de armazenamento é de 73%.
Fonte: Tribuna do Norte
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