A população santacruzense relembra nesta segunda, 1° de abril, os
32 anos da grande enchente que ocorreu em 1981. Enchente essa que deixou mais de 5 mil desabrigados e um rastro de destruição na cidade.
A tragédia só não
foi maior porque a telefonista da época e hoje professora Maria de
Fátima ao perceber que as fortes chuvas na cidade de Campo Redondo,
região do Trairi, levariam a barragem Mãe D’água ao rompimento, Maria de
Fátima alertou o prefeito do município vizinho, Santa Cruz, do risco.
Três horas depois a cidade foi devastada pelas águas. Tempo em que a
telefonista convenceu as autoridades de que a notícia não era uma
brincadeira motivada pelo 1º de abril, Dia da Mentira, data da tragédia.
Apesar da
dificuldade para ser acreditada, a telefonista conseguiu que os
moradores fossem orientados a abandonar suas casas e procurar os lugares
mais altos da cidade. Quando a água passou por Santa Cruz, sua força
destruiu 1.044 casas, mas apenas um óbito foi registrado. Em seguida,
Maria de Fátima contatou o Governo do Estado para pedir socorro e
atravessou a noite, sob a luz gerada pela bateria de um carro, dando
informações aos parentes desesperados em busca de notícias.
Saiba mais
Fonte: O Paralelo de JK
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