terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

TECNOLOGIA: qual é o futuro das conexões de internet?


Nas últimas décadas, tivemos a oportunidade de acompanhar a evolução da internet, desde a conexão discada até a chegada da alta velocidade com a tecnologia da banda larga. De lá para cá, trabalhamos com modens barulhentos, hubs com muitas portas, uma infinidade de cabos e, mais recentemente, com roteadores wireless e adaptadores cada vez menores.

Saímos dos meros 56 kilobits por segundo e chegamos aos incríveis 50 megabits por segundo. Com a chegada da tecnologia de fibra óptica, a tendência para o futuro é animadora, com conexões domésticas ultrapassando facilmente a casa dos 50 gigabits por segundo. Ocorre, no entanto, que a internet não se resume ao fator “velocidade”.

Internet gigabit e redes 802.11ad


Sejamos sinceros: largura de banda nunca é demais. Tudo bem, sabemos que não desfrutamos de toda a internet pela qual pagamos, ainda mais em um país que as operadoras não são obrigadas a fornecer todos os recursos da tecnologia contratada. Atualmente, em tempos de banda larga de 10 mega, acabamos nos contentando com 1 mega.
No entanto, considerando a evolução acelerada da internet, em uma década poderemos estar com conexões de banda larga do tipo “gigabit”, ou seja, linhas de 10 giga que vão oferecer downloads de até 1 gigabyte por segundo (consideramos aqui que, até lá, os componentes de rede e os SSD estarão aptos a trabalhar com tamanho volume de dados).

Ao longo desses dez anos, veremos o padrão 802.11n, comum nas atuais redes sem fio, ser aposentado, acompanharemos a chegada e o fortalecimento dos produtos 802.11ac (que vão garantir taxas de transferência de até 600 Mbps) e, posteriormente, veremos as redes “WiGig” — formalmente conhecidas pelo padrão IEEE 802.11ad — ganhando espaço.

A tecnologia 802.11ad deve ser demonstrada em 2014, mas pode demorar um bocado de anos até chegar aos lares e locais públicos. Arriscar um palpite para antes de 2023 é um tanto quanto ilusório, visto que qualquer padrão WiFi pode demorar até que seja devidamente testado e implementado nos dispositivos.
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Fonte: tecmundo 

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