No momento em que a equipe da presidente Dilma Rousseff começa a acalmar os ânimos dos servidores públicos federais em greve, os funcionários dos Correios prometem causar dor de cabeça para os brasileiros que esperam por cartas e encomendas. José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), disse que os trabalhadores deverão paralisar as atividades em 11 de setembro caso não cheguem a um acordo com o governo.
Ao longo desta semana, eles vão realizar assembleias nos estados para discutir a proposta de 3% de aumento oferecida pela empresa. O secretário-geral disse, no entanto, que os empregados querem 43,7% de aumento, referentes a perdas salariais sofridas desde os anos 1990. “O governo está muito duro na negociação. A proposta não cobre sequer a inflação. A tendência é a greve”, afirmou.
Ele disse que, além do reajuste, a categoria quer um piso salarial de R$ 2,5 mil – hoje, o salário-base é de R$ 942,75. Os trabalhadores também pedem que as correspondências passem a ser entregues no período da manhã, e não à tarde, como ocorre atualmente.
“Uma mudança como essa traria qualidade de vida aos trabalhadores. No Norte, por exemplo, devido à baixa umidade, os funcionários chegam a desmaiar e a ter sangramento no nariz durante o trabalho”, observou.
Em nota, os Correios afirmaram que têm buscado negociar com as representações sindicais desde o dia 3 de julho. Desde então, foram realizadas oito reuniões. A empresa argumentou que, nos últimos nove anos, os funcionários tiveram até 35% de reajuste acima da inflação. Nas contas da estatal, a reivindicação inicial da categoria, que tem 120 mil trabalhadores no país, causaria um acréscimo de até R$ 25 bilhões na folha de pagamento. Está marcada uma nova reunião entre os Correios e os sindicatos nesta terça-feira.
“A ECT reafirma sua disposição em negociar valores que estejam dentro da realidade e fechar acordo coletivo para que não haja descontinuidade dos serviços prestados à população”, informou.
Em 2011, os trabalhadores dos Correios fizeram 28 dias de greve e deixaram mais de 180 milhões de cartas e encomendas atrasadas. Eles só voltaram ao batente por determinação do Tribunal Superior de Trabalho (TST). O acordo foi o pagamento da inflação, de 6,87%, mais um aumento linear de R$ 80.
Pernambuco.com via DN Online
Ao longo desta semana, eles vão realizar assembleias nos estados para discutir a proposta de 3% de aumento oferecida pela empresa. O secretário-geral disse, no entanto, que os empregados querem 43,7% de aumento, referentes a perdas salariais sofridas desde os anos 1990. “O governo está muito duro na negociação. A proposta não cobre sequer a inflação. A tendência é a greve”, afirmou.
Ele disse que, além do reajuste, a categoria quer um piso salarial de R$ 2,5 mil – hoje, o salário-base é de R$ 942,75. Os trabalhadores também pedem que as correspondências passem a ser entregues no período da manhã, e não à tarde, como ocorre atualmente.
“Uma mudança como essa traria qualidade de vida aos trabalhadores. No Norte, por exemplo, devido à baixa umidade, os funcionários chegam a desmaiar e a ter sangramento no nariz durante o trabalho”, observou.
Em nota, os Correios afirmaram que têm buscado negociar com as representações sindicais desde o dia 3 de julho. Desde então, foram realizadas oito reuniões. A empresa argumentou que, nos últimos nove anos, os funcionários tiveram até 35% de reajuste acima da inflação. Nas contas da estatal, a reivindicação inicial da categoria, que tem 120 mil trabalhadores no país, causaria um acréscimo de até R$ 25 bilhões na folha de pagamento. Está marcada uma nova reunião entre os Correios e os sindicatos nesta terça-feira.
“A ECT reafirma sua disposição em negociar valores que estejam dentro da realidade e fechar acordo coletivo para que não haja descontinuidade dos serviços prestados à população”, informou.
Em 2011, os trabalhadores dos Correios fizeram 28 dias de greve e deixaram mais de 180 milhões de cartas e encomendas atrasadas. Eles só voltaram ao batente por determinação do Tribunal Superior de Trabalho (TST). O acordo foi o pagamento da inflação, de 6,87%, mais um aumento linear de R$ 80.
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