Durante entrevista
coletiva na tarde desta quarta-feira, a governadora Rosalba Ciarlini
decretou estado de calamidade na saúde pública do RN, através do Plano
de Enfrentamento para os Serviços de Urgência e Emergência elaborado
pelo Governo com o apoio de instituições prevê o investimento total de
R$ 32 milhões em várias unidades de saúde do Estado e já foi aprovado
pelo Governo Federal.
“Esse
problema não é isolado do Estado, é crônico, vem de muito tempo com
soluções temporárias, mas agora estamos agonizando”, afirmou a
governadora. Rosalba espera que com a ação sejam aceleradas medidas de
reestruturação da rede hospitalar. O estado de clamidade terá duração de
seis meses.
O
Plano de Enfrentamento apresentado pelo coordenador do SAMU, Luiz
Roberto Fonseca prevê investimento de R$ 12 milhões do Ministério da
Saúde para o Walfredo Gurgel, Maria Alice, Santa Catarina e Deoclécio
Marques. Também será solicitada força-tarefa do MS para
zerar filas de cirurgias ortopédicas, além de lançamento de parceria
público-privada para construção de um novo hospital de trauma.
Também
serão investidos pelo Governo Federal R$ 4,7 milhões para criação da
Central de Regulação Única. De recursos próprios do Governo serão
investidos R$ 13 milhões para reforma e ampliação de unidades de saúde
do Estado. Também deverá ser repassado R$ 600 mil por mês para custeio
dos hospitais, sendo R$ 300 mil para o Walfredo.Para o abastecimento dos
hospitais serão repassados R$ 5 milhões.
Com
relação a novos leitos, devem ser criados de imediato 60 novos leitos
no HUOL, além de mais 100 com repasse do Ministério da Saúde, e
ampliação dos leitos do João Machado e Ruy Pereira.
O
Plano também prevê implantação de 63 novos leitos de UTI, ampliação do
Samu para 72% do Estado, além da habilitação do helicóptero Potiguar 1
para operações de salvamento e licitação para UPA de São Gonçalo.
Para
os profissionais de saúde deverão ser publicadas as escalas dos médicos
do Estado e adoção do ponto eletrônico, além da convocação dos
servidores que estão cedidos a outras instituições.
Fonte: DN Online
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