Apenas um em cada quatro brasileiros atingem um nível pleno de
habilidades no uso da leitura, escrita e matemática. Esse é o resultado
do Inaf Brasil 2011 (Indicador de Analfabetismo Funcional), realizado
pelo Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa.
Segundo o indicador, no ensino superior apenas 62% das pessoas são classificadas como plenamente alfabetizadas.
A pesquisa realizada há dez anos mostra que no período houve uma
redução do analfabetismo absoluto e da alfabetização rudimentar e um
incremento do nível básico de habilidades de leitura, escrita e
matemática.
Os dados de 2011 mostram que 47% dos brasileiros entre 15 e 64 anos
apresenta um nível básico de leitura, escrita e matemática. Em 2001,
esse nível representava 34% dos entrevistados.
Em 2001, 39% dos pesquisados eram analfabetos funcionais. Em 2011, o
índice caiu para 27%. Analfabetos funcionais são aqueles que não
conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e
frases.
A evolução do indicador indica que os grupos que mais avançaram em
termos de alfabetismo foram aqueles com renda de até dois salários
mínimos (de 58% para 83%), seguidos por aqueles com renda entre dois e
cinco salários mínimos (de 44% para 60%).
Indicador
O Inaf avalia habilidades de leitura, escrita e matemática e classifica
os respondentes em quatro níveis de alfabetismo: analfabetos,
alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e
alfabetizados em nível pleno. Os dois primeiros níveis são considerados
como analfabetismo funcional.
A pesquisa é feita por meio de entrevistas e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2.000 pessoas.
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