A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira
antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o
julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo,
através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição
cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14
de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o
terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e
sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o
último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo
pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e
contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não
se celebra, em absoluto, a Eucaristia.
Por ser um dia em
que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras
litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se
venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.
No
entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano,
uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma
semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere
essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais
importante parte da missa católica.
A celebração da morte
do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado,
precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão
eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo,
paramentado como para a missa, de cor vermelha, a celebração segue esta
estrutura:
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