Um grupo da Universidade de Brasília (UnB) diz que conseguiu, na última
quarta-feira (21), descobrir uma fragilidade no sistema de segurança da
urna eletrônica em teste organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). O evento, que começou na última terça (20) e termina nesta quinta
(22), reúne especialistas de todo o país, divididos em 9 equipes, que
simulam ataques para avaliar a segurança do sistema eletrônico de
votação.
Segundo a UnB, o time coordenado pelo professor Diego Aranha conseguiu
"organizar os votos na ordem cronológica em que foram registrados em uma
das urnas". De acordo com a universidade, desta forma, o sigilo do voto
eletrônico ficou comprometido, podendo ser quebrado por quem anota a
ordem dos eleitores.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que não
houve violação da urna eletrônica durante o teste, porque os
especialistas tiveram acesso a um código que ajudou a testar o sistema
de votação. Segundo ele, o objetivo foi buscar formas de
aperfeiçoamento.
"Foi dentro de um ambiente controlado. Isto numa situação real seria
absolutamente impossível porque ele não teria acesso à fonte, ao
algoritmo e não teria como identificar a lista com o eleitor. Nós
alcançamos o objetivo e até premiamos aqueles que conseguem trazer uma
contribuição para aperfeiçoar melhor o sistema. Para 2012, já teremos um
algoritmo muito mais aperfeiçoado. O eleitor pode ficar tranquilo que
não é uma quebra, porque esta não era uma situação real e não há como
vincular a sequência de votação ao eleitor", disse o ministro.
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Fonte: G1
Um comentário:
Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
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